Pelo Twitter, Dilma lamenta morte de Reginaldo Rossi
Segundo a presidente da República, "a morte de Reginaldo Rossi deixa um vazio no coração de seus milhões de fãs". Ela disse ainda que o cantor pernambucano, por meio de suas músicas, "fez da simplicidade uma arte"
A presidente Dilma Rousseff lamentou ontem a morte do cantor Reginaldo Rossi, o rei do brega. Em postagem no Twitter, a mandatária afirmou que “a morte de Reginaldo Rossi deixa um vazio no coração de seus milhões de fãs”. Outros dois tuítes faziam referência ao conteúdo romântico de músicas como “Garçom”, “A Raposa e as Uvas”, “Pedaço de Mau Caminho” e “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme”.
“Reginaldo Rossi tocou o coração de milhões de brasileiros com sua músicas de extremo romantismo”, postou Dilma, para em seguida afirmar que “Ele cantava as dores do dia-a-dia com letras que todos entendiam. Reginaldo Rossi fez da simplicidade uma arte”. O cantor recifense morreu na última sexta-feira, aos 70 anos, devido a complicações derivadas de um câncer de pulmão recém-descoberto.
Seu corpo foi velado entre 19h45min de sexta e 15 horas de sábado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no Recife. Autoridades como o governador Eduardo Campos (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), compareceram à cerimônia.
Ao som de “Recife, Minha Cidade”, o corpo do cantor foi sepultado, às 19h45min de sábado, no cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana do Recife.
Batalha
Rossi fora diagnosticado com câncer de pulmão no início deste mês e vinha fazendo quimioterapia.”Estou pronto para a batalha e tenho certeza que vencerei”, disse o cantor ao saber do diagnóstico, segundo um boletim médico do dia 11 de dezembro. Nascido em 14 de fevereiro de 1944, Rossi estudou engenharia civil, sem concluir o curso, e deu aulas de matemática antes da fama.
A carreira artística começou em 1964, inspirada nos Beatles e na jovem guarda. Rossi ficou conhecido como “o Roberto Carlos
do Norte”.
Fez fama apenas no Nordeste até os anos 1990.
O sucesso no resto do país ganhou força em 1998, quando a gravadora Sony lançou compilação com seus hits.
Em 2000, com “Reginaldo Rossi: um Tributo”, seu brega ganhou status de cult. O álbum reuniu sucessos como “As Raposas e as Uvas” e “Mon Amour Meu Bem Ma Famme” na vozes de Otto, Lenine, Zé Ramalho e outros.
“Eu canto o brega-chique. Falo várias línguas, faço canções populares com concordância bem-feita. Não sou trouxa”, disse Rossi em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em 1999.
(da agência Folhapress)
As informações são de responsabilidade do autor:
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