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Francisco Juan Lima da Silva, 20, cruzava a rua Tenente Benévolo numa moto. Seguia para o jogo de definição do time que ficaria com o título do Campeonato Cearense 2012 na tarde de ontem. Vestia uma camisa da Cearamor, uma das torcidas organizadas do Ceará Sporting Club.
Seis disparos feitos por um homem dentro de um carro prateado, no entanto, impediram o jovem de chegar ao estádio Presidente Vargas, onde o alvinegro enfrentou (e venceu) o Fortaleza. Um dos projéteis acertou a cabeça da vítima. O veículo transportava outros torcedores do Ceará.
O autor dos tiros fugiu. A Polícia identificou-o apenas como Jorge e descobriu tratar-se de um traficante de drogas com quem Juan tinha rixa antiga. Segundo a PM, a dupla trocou tiros no dia anterior à execução.
O membro da Cearamor também foi apontado por militares como um dos chefes da venda de entorpecentes no Meireles. Ele respondia por tráfico de drogas e roubo. Procurados pelo O POVO, familiares preferiram não comentar o caso.
Reação
Em revide ao assassinato de Juan, outro homicídio foi cometido, segundo a Polícia. E a apenas dois quarteirões de distância do primeiro. Túlio Heberson de Oliveira da Silva, 24, foi morto dentro de casa, na rua Gonçalves Lêdo.
De acordo com a Polícia, um comparsa de Juan foi até a residência do inimigo e efetuou diversos disparos. Havia outras pessoas na casa, mas ninguém saiu ferido. No lugar, funcionava uma lanchonete e “kitinetes” eram alugados.
PMs informaram ao O POVO que Túlio e Juan disputavam (entre si e com outros traficantes) o controle do Beco da Graviola, conhecido ponto de venda de drogas no bairro. Túlio seria ligado a Jorge - daí o motivo da ação do comparsa de Juan.
A quilômetros dali, outro homem fora executado. Conforme a Polícia, ele era conhecido como Dudu e também tinha envolvimento com a venda de drogas na região. Ainda não há confirmação se este caso tem ligação com os demais.
Como testemunhas informaram que os tiros que mataram Juan foram disparados por torcedores do Ceará, a PM descarta a hipótese de o caso ser reflexo de briga de torcidas em dia de Clássico-Rei. A linha de investigações está associada ao tráfico.
O fato de as três mortes terem ocorrido no intervalo de cerca de uma hora reforça a possibilidade de as ocorrências estarem interligadas.
No entorno de onde ocorreram os crimes, o clima é de insegurança e medo. Pouco se fala. “Ouvi dizer que tem dez na lista para morrer”, revelou ao O POVO uma moradora. “É tudo por conta de droga”, disse outra. “Ele (Juan) estava jurado (de morte). O negócio aqui está sério”, acrescentou outra.
As ocorrências são acompanhadas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e 2º Distrito Policial, delegacia plantonista responsável pela cobertura da área. Ninguém havia sido preso até o fechamento da matéria.
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Segundo a Polícia, Juan foi morto por conta da disputa pelo controle de pontos de venda de drogas. Túlio também. Já sobre a morte do traficante Dudu ainda não se tem confirmação de que está ligada às outras duas.
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