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A deputada federal Luizianne Lins (PT) afirmou que as possibilidades de deixar o PT para se candidatar à Prefeitura de Fortaleza são mínimas. “Eu me filiei ao PT com 19 anos e foi meu único partido a vida inteira. Eu levo esse negócio de partido muito a sério”, declarou em entrevista à Rádio O POVO / CBN. Entretanto, destacou que “isso não é para sempre”. De acordo com a ex-prefeita, “depende do como o partido se comporta”.
Luizianne vem sendo assediada por diversos partidos que se oferecem para lançá-la candidata à Prefeitura de Fortaleza. Apesar da negativa oficial, fontes com trânsito junto à deputada garantem que, no caso de uma aliança com Roberto Cláudio (Pros), ela estaria sim disposta a deixar a legenda. PSB e PMDB estariam entre as legendas que se ofereceram para patrocinar o retorno de LuizianneLins ao Palácio do Bispo.
A petista, entretanto, destaca que o discurso de oposição é uníssono dentro do PT de Fortaleza. “Ficam dizendo ‘ah, o grupo da deputada Luizianne está isolado’ e isso não é verdade”, afirma. De acordo com a ex-prefeita, o partido deve ter candidato próprio não só em Fortaleza, mas em todas as cidades em que tiver nomes competitivos.
Embates na Câmara
Entretanto, se a relação Luizianne-PT é pacífica em Fortaleza, ela vem sofrendo desgastes na Câmara Federal. Por duas vezes, em votações importantes, a ex-prefeita não seguiu a orientação do governo. No último dia 24, Luizianne votou a favor de emenda que estendeu para aposentados a política de reajustes anuais do salário mínimo. Pouco mais de um mês antes, a petista já havia contrariado o partido ao participar de grupo de nove petistas que se abstiveram de votar a aprovação de medidas provisórias que modificavam direitos trabalhistas.
O líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT), afirmou que “ser governo tem ônus e bônus. Não pode ser governo só quando quer espaço”. Entretanto, Luizianne afirma que só teria obrigação de seguir a orientação do governo se ela tivesse passado pelas instâncias do partido.
A petista declarou que tem discordâncias profundas com a forma que a articulação política vem conduzindo a relação do Planalto com a bancada do PT. “Sou de construção coletiva, acho que as coisas só funcionam se discutidas, ninguém faz nada só”, disse a deputada. A ex-prefeita já havia criticado a relação. Durante o seminário “Fortaleza, Mostra a Tua Cara”, organizado no mês passado pelo PT municipal, ela disse que o sentimento de insatisfação era generalizado entre os petistas da Câmara baixa.
Saiba mais
Perguntada se a saída de Ivo Gomes (Pros) da Secretaria das Cidades, ocorrida na quinta, 16, representaria uma ruptura dos Ferreira Gomes com o governador Camilo Santana (PT), a ex-prefeita disse torcer para que sim.
A desobediência à orientação da bancada já rendeu “puxões de orelha” a Luizianne. Conforme foi publicado pelo O POVO em 27 de junho, o próprio presidente Lula reuniu a bancada e cobrou fidelidade dos petistas.
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