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Se o vereador Salmito Filho (Pros) conseguiu um quase consenso na sua candidatura para presidente da Mesa Diretora, a composição da chapa não foi tão pacífica assim. Tendo de lidar com uma ampla rede de apoios e acomodar diversas bancadas, o dia ontem foi de reuniões que entraram pela noite para o provável próximo presidente da Câmara.
Segundo O POVO apurou, PMDB e PSC buscavam garantir, até o último momento, suas presenças na Mesa. A questão era se haveria espaço para as duas legendas. Salmito se encontrou com representantes de ambos os partidos durante o dia de ontem. O vereador Carlos Mesquita (PMDB) afirmou que o partido não conseguiu chegar a um consenso em torno do nome. “Houve empate na bancada entre eu e a Magaly (Marques)”.
Ele afirma que coube ao atual presidente da Casa e do diretório municipal do PMDB Walter Cavalcante decidir sobre o tema com Salmito. Mesquita diz não saber por qual critério Walter irá se decidir. “Se for ver o apoio dos vereadores, eu tenho 90% dos votos e a Magaly só tem 10%. Se for pelo tempo de mandato, eu tenho muito mais do que ela”.
Perguntado se, nas circunstâncias do racha político entre o vice-prefeito Gaudêncio Lucena (PMDB) e o prefeito Roberto Cláudio (Pros), era factível a presença do partido na Mesa Diretora, o vereador se apegou ao regimento da Câmara e à tradição de representação proporcional na direção do Poder. Ele espera que esse princípio seja seguido. “O Salmito sabe articular muito bem”.
Após se encontrar com seu provável sucessor na Presidência da Casa, Walter Cavalcante informou que a escolhida pelo partido para a Mesa foi Magaly Marques. Perguntado sobre o critério que guiou a escolha do nome, ele pediu que a reportagem entrasse em contato com o vereador Vitor Valim – que, de acordo com Carlos Mesquita, havia votado nele durante a reunião da bancada. O POVO tentou contato com o parlamentar ao longo da noite de ontem, mas não obteve sucesso.
PSC
Antes da reunião com Salmito, o vereador Benigno Júnior (PSC) afirmava que o partido teria “um lugar de visibilidade da Mesa”. De acordo com ele, entre as legendas que possuem bancadas de quatro vereadores, “o PSC é o partido mais próximo da gestão municipal”.
Segundo Benigno, a legenda teria sido “mais aliada” do prefeito Roberto Cláudio, do que, por exemplo, o PMDB. Segundo apurado, a expectativa do partido era a conquista da segunda vice-presidência da Câmara.
Durante a noite de ontem, houve encontro dos aliados para debater a distribuição de cargos. O encontro seguiu até após o fechamento desta matéria.
SERVIÇO
Eleição da nova Mesa Diretora da Câmara
Quando: hoje, às 10 horasOnde: Câmara Municipal de Fortaleza
Para assistir à sessão: http://bit.ly/cmfor12
Saiba mais
O POVO apurou que a maior parte dos nomes já estava definida durante o fim de semana. Até o fechamento desta matéria, já estavam confirmados na chapa, além de Salmito, José do Carmo (PSL) para primeira vice-presidência, Adail Júnior (Pros) para a segunda vice-presidência - posições que ambos já ocupam. Cláudia Gomes (PTC) irá para a segunda secretaria. Havia indefinições na primeira secretaria - responsável pela gestão administrativa da Casa - e na terceira.
De todos os partidos com representação na Câmara, apenas o Psol não declarou apoio a Salmito. Entretanto, a vereadora Toinha Rocha, conforme publicado ontem pelo O POVO, declarou que votará na chapa encabeçada pelo ex-secretário.
Na semana passada, o vereador Carlos Mesquita (PMDB) acusou o vice-prefeito Gaudêncio Lucena de tentar passar por cima da bancada e emplacar o nome de Magaly Marques na Mesa Diretora. O presidente municipal do partido confirmou o recebimento de resolução do diretório estadual nesse sentido, mas evitou falar em “interferência”.
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