[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] 74 prefeitos estão gastando acima do que a lei permite com servidores | Política | O POVO Online
Outros 66 em estado de alerta 10/12/2013

74 prefeitos estão gastando acima do que a lei permite com servidores

Levantamento do O POVO mostra que, nesses municípios, gastos com pessoal ultrapassam 54% das receitas totais líquidas, limite previsto pela lei. Gestores atribuem crescimento do peso da folha à queda de receita pela redução do FPM
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Carlos Mazza carlosmazza@opovo.com.br
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Pelo menos 74 prefeitos cearenses estão desrespeitando a lei gastando mais do que o permitido para o pagamento de servidores. Eles atribuem o peso excessivo da folha de pagamento nas receitas à queda de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com medo de não fecharem o caixa e serem enquadrados como “fichas sujas”, gestores estão demitindo diversos servidores e promovendo cortes em convênios e contratos.


A informação é de levantamento do O POVO com base em relatórios do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). De acordo com os documentos, em 74 municípios os gastos com a folha ultrapassam 54% das receitas totais - limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Outros 66 municípios estão em estágio de “alerta”, entre 50% e 54%, o que impossibilita a criação de cargos. Apenas 44 gestões são consideradas regulares, abaixo de 40%. Como gastos com terceirizados não são incluídos como despesas de pessoal, o número de irregulares pode ser ainda maior.


“O relatório é feito para que o prefeito fique ciente e se regularize. Caso ele mantenha a irregularidade ao final do ano, ele terá sua conta automaticamente desaprovada”, afirma Francisco Aguiar, presidente do TCM. Segundo ele, o alto número de irregulares pode ser explicado pelo acúmulo de servidores entre uma gestão e outra. “Às vezes ele entra e já recebe um quantitativo exagerado de funcionários da gestão anterior”, avalia.


Já o consultor econômico da Associação de Prefeitos do Ceará (Aprece), Irineu de Carvalho, explica que o peso da folha cresceu porque as receitas totais dos municípios caíram - fruto da queda do FPM. “Os repasses caíram, mas o salário mínimo continua aumentando. Então acaba criando situação de crise”.


Vice-presidente da Aprece, o prefeito de Piquet Carneiro, Expedito do Nascimento, afirma que prefeitos irão hoje a Brasília exigir aumento nos repasses federais. “Com renúncias de receita do ano passado, tivemos quedas. Hoje não tem nenhum prefeito que não esteja em situação difícil”.


Por conta da proximidade do fim do ano, diversas gestões correm contra o tempo e promovem uma série de demissões e cortes em contratos. Mesmo figurando entre os poucos em situação regular, o prefeito de Tejuçuoca, Valmar Bernardo (PDT), diz que deve reduzir a folha em 300 funcionários.

 

Por quê


ENTENDA A NOTÍCIA


No último ano, redução do IPI para automóveis acabou puxando queda dos repasses do FPM, principal fonte de recurso de Municípios do interior. Com a queda de receita, a folha ganhou peso nos gastos totais

 

SERVIÇO

 

Associação de prefeitos do Estado do Ceará

Onde: Av. Oliveira Paiva, nº 2621 - Seis Bocas - Fortaleza

Fone: (85) 4006-4000

Mais: http://www.aprece.org.br/

 

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O cidadão
espaço do leitor
welinton 11/12/2013 07:33
Existe sim a responsabilidade dos gestores, mas o FPM realmente caiu, porque o Governo Dilma insiste em dar redução de IPI , ou seja , faz cortesia com chapéu alheio,boa parte do FPM provém do IPI, outra parte do IRRF, esse Governo é irresponsável.
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Ivan 10/12/2013 16:23
Sim, e ai, se estão acima do permitido por de lei de 54%,então alguém tem que determinar a redução ao patamar determinado o mais rápido possível, pq ai tem mta gente apadrinhado de prefeitos q fazem com eles descumpram a Lei. Isso é puro e descarado clientelismo. KD o TCM.
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Wellington Maia Junior 10/12/2013 15:47
Conta uma nova, pois essa todo mundo sabe. Bom mesmo seria ver o TCU fiscalizando e punindo.
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Danilo 10/12/2013 12:41
Política é algo complicado para descutir, tem gente que pensa que gestão pública é feita para dar dinheiro a quem não tem e a quem tem, outros acham que o estado deveria ser visto como empresa e que teria que investir os recursos para proporcionar bem estar coletivo, com infra-estrutura, saúde educa
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Topera 10/12/2013 10:48
Com SERVIDORES?! Que tal fazer a conta de gastos com TERCEIRIZADOS e CARGOS DE CONFIANÇA (famosa peixada)?! Nosso serviço pública é inexistente pela FALTA DE SERVIDORES, que sao substituidos com mao-de-obra barata e desqualificada das empresas de terceirizacao. Além dos sanguessugas, logico..
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