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A mulher do vereador Márcio Cruz (Pros), a ex-policial militar Ana Paula Brandão da Silva, foi nomeada para dois cargos comissionados na Prefeitura de Fortaleza e na Câmara Municipal, enquanto ainda era policial militar. Segundo informações do Portal da Transparência, Ana Paula ocupa cargo comissionado na Prefeitura desde o dia 1º de maio, na Administração Geral do Fundo Municipal de Saúde. No dia seguinte, ela passou a exercer cargo comissionado também na Câmara, de acordo com o Portal.
As nomeações ocorreram uma semana antes do seu afastamento oficial do cargo de soldado da PM. Segundo o Diário Oficial do Estado do Ceará do último dia 14 de maio, Ana Paula respondeu a processo disciplinar, instaurado em janeiro deste ano, que resultou em demissão no dia 9 de maio. O motivo da demissão está relacionado à “participação ativa e inconteste na reunião/assembleia” do dia 3 de janeiro deste ano, com o objetivo de deliberar sobre a deflagração ou não de movimento paredista. A participação foi considerada transgressão disciplinar.
O POVO tentou contato com a Prefeitura após as 19 horas de ontem, quando teve acesso a informação, mas a assessoria de comunicação informou que depois do fim do expediente, às 17 horas, não era possível obter detalhes sobre a nomeação de Ana Paula para cargo comissionado. Segundo a assessoria, as informações serão colhidas hoje.
Já a assessoria de comunicação da Câmara Municipal destacou que Ana Paula já foi exonerada do cargo, visto que seu nome não consta na folha de pagamento. Contudo, devido ao horário, a assessoria informou que não foi possível identificar quando ocorreu a exoneração. Procurado pelo O POVO, o vereador Márcio Cruz disse que a ligação estava ruim e que seu celular iria descarregar. Ele ainda forneceu o número da assessoria de comunicação, mas ninguém atendeu às ligações. O POVO chegou a solicitar o telefone de contato de Ana Paula, mas a ligação caiu logo depois.
Condenação
Márcio Cruz divulgou nota ontem, defendendo-se de notícias divulgadas na imprensa dando conta de que foi condenado à prisão por furto qualificado de diesel, que teria sido praticando em 2005, quando integrava os quadros da Marinha. Ele diz que a acusação resulta de perseguição política e que nunca houve provas que confirmassem seu envolvimento. Conforme o vereador, o processo será prescrito em virtude do tempo.
Antes de se filiar ao Pros, o vereador foi eleito pelo PR. O presidente municipal a sigla, Capitão Wagner, disse que Márcio Cruz omitiu a informação de que era militar e, portanto, ao apresentar candidatura, não foi exigida sua certidão militar, nem pelo partido, nem pelo Tribunal Regional Eleitoral. Conforme Wagner, houve má fé. “A gente ficou decepcionado pela maneira como ele acabou enganando o PR”. Segundo ele, quando sair a decisão em última instância, o cargo de vereador será reivindicado pelo partido.
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