[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Após desocupação tensa, prefeitura inicia obras hoje no Cocó | Política | O POVO Online
Viadutos no Cocó 05/10/2013

Após desocupação tensa, prefeitura inicia obras hoje no Cocó

A desocupação durou cerca de dez minutos, e os manifestantes saíram por duas aberturas na grade do Parque e pelos fundos. Um membro do grupo, identificado como Osvaldo Andrade, foi detido
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Bruno Pontes politica@opovo.com.br
HUMBERTO MOTA/ESPECIAL PARA O POVO
Policiais militares se dirigem a entrada da área do Cocó onde estavam os acampados
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A Polícia Militar tirou ontem os manifestantes que ocupavam, desde 15 de julho, uma área do Parque do Cocó para evitar a construção de dois viadutos pela Prefeitura de Fortaleza no encontro das avenidas Antônio Sales e Engenheiro Santana Júnior. Um policial militar ficou ferido durante a operação e um manifestante foi detido depois de caminhar nu até uma barreira de policiais. Com o fim do acampamento, as obras no local já começam neste sábado, com a Guarda Municipal presente, disse o secretário municipal de Infraestrutura, Samuel Dias.


A operação envolveu cerca de 300 policiais militares, segundo o coronel José Maria Barbosa Soares, do Comando de Policiamento Especializado (CPE) da PM. O início aconteceu às 15h45, quando a barreira policial que aguardava a ordem na Antônio Sales começou a descer a avenida em direção ao campamento, lançando bombas bombas de gás lacrimogênio e atirando balas de borracha contra os manifestantes, que por sua vez arremessavam pedras contra os policiais.


Ao longo dos dez minutos que duraram a ação, os manifestantes saíram por duas aberturas na grade do Parque e pelos fundos. Um membro do grupo, identificado como Osvaldo Andrade, foi detido, mas liberado depois que o vereador João Alfredo (PSol) intercedeu por ele. Um policial levou uma pedrada na cabeça e foi socorrido pelos colegas. Após a desocupação, equipe da Prefeitura recolheu os utensílios deixados no acampamento, como mesas, cadeiras, tapumes, faixas e uma bicicleta. Os objetos foram levados para a Regional II, onde, segundo a Polícia, serão catalogados e devolvidos aos manifestantes que os reclamarem a partir desta segunda-feira, 7.


Protesto sem roupa

Às 17h15, enquanto seguia a limpeza do acampamento, o manifestante Gustavo Mineiro, 31 anos, tirou a roupa perto do supermercado Frangolândia e partiu em direção aos policiais que guardavam a entrada do Parque. Ele foi imobilizado, coberto por um das faixas que pouco antes ainda estavam penduradas na grade e levado para o 2º Distrito Policial, aplaudido por manifestantes. Às 17h30, enquanto manifestantes lamentavam, alguns chorando, o desfecho do acampamento, um oficial da Justiça Federal emitiu a posse da área à Prefeitura, representada ali pelos secretários Samuel Dias e Francisco Veras (Segurança Cidadã), que assinaram o documento.

 

Como


ENTENDA A NOTÍCIA


Segundo a assessoria de imprensa da PM, dois policiais saíram feridos da operação.15 pessoas foram presas por dano ao patrimônio na avenida Engenheiro Santana Júnior e encaminhadas ao 2º Distrito Policial, no Meireles.

 

Bastidores


Oficiais de Justiça chegaram ao acampamento do Cocó por volta das 13h15min para notificar os manifestantes, mas não foram recebidos por eles. No momento da chegada, os acampados promoviam rodas de música e ignoraram a presença dos agentes.


Muitas pessoas que acompanhavam de longe a ação de desocupação do Parque do Cocó demonstravam apoio a ações de violência, mesmo que excessivas e desnecessárias, da Polícia. “Tem que descer a chibata mesmo, se fosse eu já chegava atirando”, disse um cidadão que observava a ação, em comentário que recebeu apoio de diversas pessoas próximas.


Desavisados, idosos que caminhavam nas ruas próximas foram surpreendidos pela ação da Polícia. Eles tentavam correr para fugir das bombas de gás, surpreendidos pela ação da Polícia.


Após a desocupação, Guardas Municipais avançaram em direção do Cocó. Antes da investida, no entanto, integrantes do batalhão especial da Guarda aproveitavam o momento de descontração para baterem fotos de si mesmos em formação.


Enquanto equipes da Prefeitura limpavam o local do acampamento desmanchado, manifestantes continuavam hostilizando policiais que bloqueavam a entrada do Parque. Um deles disse a outro que “enquanto não acabasse a maconha” os protestos continuariam.

 

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espaço do leitor
Jose Kerginaldo de Paula 20/10/2013 21:56
Uma coisa é certa:o progresso(com suas consequências negativas) não pode parar.Esses manifestos é uma luta perdida.Plantar mudas de árvores pela cidade ninguém quer, né?
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Francisco Maciel Lima Maciel 08/10/2013 08:05
Porque que esse bando de pessoas inteligentes não acamparam para impedir a construção da torre ao lado do Iguatemi? E ainda, as outras torres de apartamentos acima do lugar de protesto? Francisco Maciel.
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Best excel 06/10/2013 08:39
Quando o comunismo entra em crise, socorre-se no capitalismo (URSS, CHINA, Coréia do Norte, Cuba,etc), quando o capitalismo entra em crise, resolve-se por si mesmo.
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Tiberio Macedo 05/10/2013 18:16
Um viva ao novo fascismo!
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Best excel 05/10/2013 14:05
O comunismo não resistiu às suas primeiras experiências, logo o proletariado percebeu que tinha caído em ditaduras, que é a única coisa a oferecer que o comunismo tem. Afinal, é ou não é a MAIS VALIA o LUCRO que a DITADURA DOS CASTRO estão obtendo com seus MÉDICOS-ESCRAVOS?
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