[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Exemplos de quem abre mão dos privilégios que o Poder pode oferecer | Política | O POVO Online
Simplicidade 01/09/2013

Exemplos de quem abre mão dos privilégios que o Poder pode oferecer

Há quem não se deixe seduzir pelos privilégios e eventuais luxos que o Poder pode proporcionar. O presidente uruguaio José Mujica, por exemplo, leva vida simples e diz que pobre é quem precisa de muito para viver
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Na contramão dos gastos de dinheiro público com finalidade pessoal ou com atividades consideradas supérfluas, também são identificados, mundo afora, exemplos de quem abre mão dos eventuais luxos que o Poder parece capacitado a proporcionar.


O presidente do Uruguai, José Mujica, é um desses casos. Ele, que já foi intitulado o chefe de Estado mais pobre do mundo, rebateu dizendo que “pobre é quem precisa muito para viver”. Austero, leva vida simples e doa 90% de seu salário, o equivalente a 28 mil reais, a instituições de caridade. Sem cartão de crédito e conta bancária, em 2012, tinha como bens um terreno próprio e outros dois, dos quais tem 50% de participação, todos na mesma área rural.


Pelo Mundo, ainda, há outros episódios que chamam atenção. Em 2012, a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, tirou sua segunda temporada de férias em seis anos e meio de gestão. Passou a Páscoa numa ilha italiana, voou no avião da Força Aérea alemã. O marido, Joachim Sauer, teria de desembolsar o equivalente a R$ 3 mil para acompanhá-la no voo, já que só governante viaja de graça em avião oficial. Parentes até podem embarcar, mas têm de desembolsar quantia correspondente à passagem de primeira classe em voo de carreira. Famoso por poupar dinheiro, Sauer preferiu pagar passagem bem mais em conta, de R$ 350, numa companhia aérea de baixo custo.


Além da Alemanha, países nórdicos também restringem o uso de aeronaves oficiais por parentes dos governantes. Nem filhos, marido ou mulher de parlamentar têm direito a passagem aérea ou de trem custeada com recursos públicos. Gestores também não podem pegar carona em aviões de empresários. O descumprimento da regra pode levar à suspensão ou perda do mandato.


No Brasil, Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro das Cidades, na gestão de Lula, é também um caso de político que leva visa modesta. Mora em um velho apartamento, de 64 metros quadrados, que levou 20 anos para ser quitado. Tem um carro que, disse ele em entrevista à revista Carta Capital, não sabe nem quer aprender a dirigir. Ou vai de carona ou prefere andar de ônibus.


Dutra garante que não mudou o padrão de vida, apesar de receber cerca de R$ 22 mil de aposentadoria - após anos trabalhando num banco estadual, somada aos vencimentos de ex-governador. (Lucinthya Gomes)

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Jonatan Nunes 02/09/2013 08:37
Doar 90% do salário, coisa de gente sem deus no coração.
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Maria Mirtilene Rodrigues 01/09/2013 17:09
Parabéns ao Povo por ter feito essas reportagens reflexivas sobre esse problema tão sério no Brasil: a extravagância com o luxo usando o dinheiro público. Dinheiro que é para ser usado na Educação, Saúde, Meio Ambiente, Geração de Emprego e Renda...
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MC LIMA 01/09/2013 13:51
Um dos PRIMEIROS ATOS do CORONEL e DONO DO PT, LUIS INÁCIO, O "ONESTO" foi COMPRAR um BOEING no valor de US$ 50.000.000,00 (CINQUENTA MILHÕES DE DÓLARES). XÔ CORRUPTOS, XÔ PTRALHAS, CHEGA DE PTRALHISMO!
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Bruno Lima 01/09/2013 11:40
O problema é que a honestidade se tornou a exceção que confirma a regra. Mas, rompendo o complexo de colonizado como o Mujica, podemos sim ter um país mais republicano e contrário a qualquer uso abusivo do dinheiro público. O fim de todas as regalias é o caminho certo, nenhum outro.
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