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O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) precisa “banir urgentemente” focos internos de corrupção no órgão, avalia o engenheiro hídrico Cássio Borges. Ex-diretor regional do Departamento e servidor de carreira por mais de 50 anos, ele cobra que a Controladoria Geral da União (CGU) puna os dirigentes envolvidos em irregularidades, tudo sem prejuízo ao Dnocs e os seus funcionários.
“O que fez a CGU? Do que sei, até agora não puniu nenhum dos dirigentes do Dnocs citados desde quando fez denúncia de prejuízo de R$ 320 milhões no órgão (...) em vez disso, puniu os servidores do departamento, mandando reduzir em 40% os seus respectivos salários”, afirma Cássio Borges. Segundo ele, a “retomada” do departamento no gerenciamento dos recursos hídricos no semiárido depende de uma nova linha de gestão.
“Nós, dedicados servidores daquele vetusto Departamento, não podemos admitir o seu constante enxovalhamento como vem sendo destacado pela imprensa”, afirma.
O ex-diretor regional do departamento ainda denuncia que o Dnocs vem sendo progressivamente substituído em suas funções pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
“É um erro claro (...) o Dnocs tem toda uma centenária experiência, internacionalmente reconhecida e possuidora da maior, mais extensa e mais bem montada infraestrutura técnica, administrativa e operacional no combate à seca”, declara.
Irregularidades
Conforme O POVO publicou ontem, o Dnocs vive hoje - em plena seca - crise estrutural e ética, com grande número de denúncias de irregularidades e críticas por conta do sucateamento de suas instalações.
Nessa semana, o Departamento voltou ao noticiário nacional após o jornal Folha de S.Paulo denunciar que a empresa de um assessor do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), recebeu pelo menos R$ 1,2 milhão do Dnocs por meio de convênios com Prefeituras.
Henrique Alves, que exerce forte influência sobre o Dnocs, é o favorito na eleição deste ano à presidência da Câmara dos Deputados, que ocorre em fevereiro. Em campanha, ele deve visitar Fortaleza na próxima semana.
O POVO procurou a assessoria de imprensa da CGU em Brasília, via email institucional do órgão, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Quem
ENTENDA A NOTÍCIA
Atuando como diretor regional, Diretor de Estudos e Projetos e chefe da Divisão de Hidrologia do Dnocs, Cássio Borges trabalhou no departamento durante mais de 50 anos. É especialista em recursos hídricos.
SERVIÇO
Departamento Nacional de Obras Contra Secas -Dnocs
Onde: Av. Duque de Caxias, n° 1700 - Centro - FortalezaOutras informações: (85) 3391-5100 / (85) 3391-5200
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