[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive]
As investigações no Congresso Nacional sobre as denúncias envolvendo o esquema do empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com parlamentares e governadores, além de autoridades públicas, serão intensificadas a partir de amanhã.
Em sessão secreta, será ouvido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira o delegado da Polícia Federal (PF) Raul Alexandre Marques Souza, responsável pela Operação Vegas.
A operação comandada por Marques Souza desvendou esquema de exploração de caça-níqueis e contratos públicos comandado por Cachoeira envolvendo governadores e parlamentares de vários partidos políticos. Na quinta-feira, 10, será a vez de a comissão ouvir o também delegado da PF Mateus Rodrigues e os procuradores do Ministério Público Daniel Salgado e Lea Batista de Oliveira. A sessão na qual estarão Rodrigues e os procuradores também será fechada.
O delegado e os procuradores comandaram as investigações da Operação Monte Carlo, que investigou o esquema de exploração de caca-níqueis em Goiás. Porém, as atenções estarão voltadas para o dia 15, quando ocorrerá o depoimento de Cachoeira.
O empresário está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A expectativa em torno do depoimento é grande, pois desde sua prisão várias informações relacionadas a ele e sua rede de contatos vieram à tona, mas Cachoeira não se manifestou. Os contatos de Cachoeira envolvem empresários, políticos e autoridades em vários níveis de governo – federal, estaduais e municipais.
No dia 17, haverá reunião administrativa entre os 32 integrantes da CPMI. Na ocasião, deputados e senadores definirão se vão chamar os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; de Goiás, Marconi Perillo, e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho. Todos foram mencionados direta ou indiretamente em investigações relativas às ações de Cachoeira.
Depoimentos
Sete pessoas apontadas como integrantes do esquema serão ouvidas pela comissão entre os dias 22 e 24 de maio. São elas José Olímpio de Queiroga, Gleib Ferreira da Cruz, Geovani Pereira da Silva, Vladimir Garcez, Lenine de Sousa, Idalberto Matias e Jairo Martins.
No dia 29, será a vez de ouvir Cláudio Abreu, ex-diretor da Construtora Delta no Centro-Oeste. Não há definição sobre a possibilidade de convidar o presidente da Delta, Fernando Cavendish, para prestar esclarecimentos à CPMI. No dia 31, a comissão ouvirá o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). As informações são da Agência Brasil.
Quem
ENTENDA A NOTÍCIA
O plano de trabalho da CPI mista não prevê a convocação nem dos governadores suspeitos de envolvimento nem de Cavendish, dono da Delta. Em junho, haverá uma nova avaliação sobre a convocação dos quatro.
Saiba mais
Maioria dos integrantes da CPI quer ouvir governadores
Pode se mostrar infrutífera a tentativa de blindagem aos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); e Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e ao empresário Fernando Cavendish, da Delta Construções. A maioria dos integrantes da CPI se diz favorável à convocação imediata do quarteto. Dos 32 integrantes da comissão, 7 senadores e 9 deputados defendem essa posição, somando 16 votos. Como o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), só vota para desempatar, ele não conseguiria mudar o resultado de uma eventual convocação dos governadores e do empresário. Vital disse que, por ser presidente da CPI, não revelaria seu voto.
Grupo comprava registro de ONGs e empresas
CPI “chapa-branca” é articulada em Goiás
Aliados do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), operam a instalação de uma CPI “chapa-branca” na Assembleia do Estado para investigar os desdobramentos da Operação Monte Carlo.Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016