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O Programa de Aprendizagem em Células cooperativas (Prece), nascido em Pentecostes, chega aos 18 anos. A experiência inspirou a Universidade Federal do Ceará (UFC) a criar o Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis. Semelhantemente ao Prece da localidade do Cipó, o intuito é que estudantes possam aprender por mútua colaboração. Na UFC, é um programa de bolsas de monitoria que objetiva colaborar para o aumento da taxa de conclusão.
25 mil
ALUNOSÉ o número de participantes que o Prece deve receber em 2013.
Perfil
Manoel Andrade Neto, 53 anos, desenvolveu uma metodologia para a zona rural do Ceará em que estudantes dividem o conhecimento que mais dominam com seus companheiros de estudo. O projeto educacional tem por objetivo criar oportunidade de ingresso desses alunos na universidade e tem a educação como um mecanismo fundamental para a transformação da realidade local. Na visão do professor Manoel, os feitos e conquistas nada mais são que um reflexo do amor por uma terra chamada Cipó. De tão pequeno, o lugar nem distrito de Pentecostes (a 103 quilômetros de Fortaleza) chega a ser.
A entrevista com o professor Manoel Andrade aconteceu na noite de uma terça em um hotel da avenida Beira Mar enquanto acontecia o Encontro Cearense de Aprendizagem Cooperativa, organizado pelo Prece.
O professor Manoel Andrade acredita que os méritos alcançados pelo Prece são coletivos. Por isso, durante toda a entrevista, procurou desviar o foco dele e dar os créditos do feito para outras pessoas tão envolvidas quanto ele no voluntariado.
Manoel Andrade é filho de agricultores, formado em Química, tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Ceará e pós-doutorado.
O título que deu origem à sigla Prece foi Projeto Educacional Coração de Estudante, por conta da música Coração de Estudante, de Milton Nascimento. Hoje, Prece significa Programa de Educação em Células Cooperativas.
Dos primeiros sete alunos do Prece, somente um desistiu. O restante se graduou e alguns fizeram até mestrado e doutorado. Lembrando que, quando começaram no Prece, somente um havia terminado o ensino médio.
O restante dos alunos ou estava em séries muito atrasadas para a idade ou tinha abandonado os estudos.
Pergunta do leitor
Francisco Gonçalves, doutorando em Fitopatologia
O Manoel sabe que trabalhar com pessoas não é fácil. Eu mesmo dei trabalho para ele nesses quase 20 anos de Prece. Qual o principal desafio dele?
Manoel - Na minha visão, o desafio é manter uma unidade, mesmo na diversidade. Sem passar por cima ou desrespeitar ninguém. Manter o sentido de missão “precista”. É clara essa missão para todos? Se conseguíssemos estabelecer uma visão clara e manter uma visão para onde nós vamos. A gente precisa enfrentar o desafio de construir uma melhor visão coletiva, clara e respeitar cada ideia. É o maior desafio.Veja também
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