'Brexit' 23/06/2016

Plebiscito define futuro do Reino Unido na União Europeia

Pesquisas mostram resultados contraditórios e apertados. Há empate técnico em quase todas as consultas populares, que excluem migrantes
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Isabel Filgueiras isabelf@opovo.com.br
LEON NEAL/AFP
Manifestantes disputam espaço nas ruas de Londres a favor ou contra a permanência na UE


Cidadãos britânicos vão hoje às urnas para decidir se o Reino Unido deve ou não sair da União Europeia.

O plebiscito exclui migrantes, inclusive brasileiros, muitos dos quais estão apreensivos com as mudanças que a possível saída pode acarretar.


Segundo pesquisas, há alternância de vantagem entre permanência e saída, quase sempre com empate técnico entre os dois lados.


Para Mariana D’Arcadia, brasileira que mora em Londres, o momento é de ansiedade nas ruas da cidade, principalmente entre europeus que não têm direito de votar. “Tem muitos ingleses fazendo trabalho voluntário nas ruas, distribuindo panfletos”, conta.


Na Inglaterra há quatro anos, ela explica que a impressão que tem é de que o plebiscito está sendo uma forma de a classe trabalhadora mostrar a insatisfação com a ineficiência dos serviços públicos. “A campanha pela saída tem argumentado que os serviços públicos estão sobrecarregados pelo grande volume de imigrantes no país. Eles citam, por exemplo, a falta de habitação, lista de espera em consultórios médicos e número insuficiente de vagas nas escolas públicas. São insatisfações que não podem mais ser ignoradas”, relata.


 

A interrupção desse fluxo migratório é um dos principais argumentos de quem defende a saída do Reino Unido da UE - o fluxo começou após ingresso de países do leste europeu.


A depender da região, do instituto e dos acontecimentos da semana, as pesquisas oscilam entre um lado e outro da decisão.


Desde o ano passado, quando o atual primeiro-ministro David Cameron prometeu realizar a consulta popular, o discurso para permanecer na União Europeia sempre esteve mais forte.


Mas a campanha insistente pela saída mudou o quadro nas últimas semanas. Após o assassinato da parlamentar Jo Cox, que defendia a permanência e era a favor da acolhida de refugiados, a tendência a continuar no bloco voltou a crescer. De acordo com o periódico inglês Financial Times, porém, pesquisas apontavam ontem vantagem para a saída da UE.

 

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