[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] A história se repete e avião desaparece em pleno voo na Ásia | Mundo | O POVO Online
Mistério no ar 29/12/2014

A história se repete e avião desaparece em pleno voo na Ásia

Airbus A320-200 da companhia AirAsia deslocava-se de Surabaia, na Indonésia, para Singapura com 162 pessoas a bordo. No mês de março um avião da Malaysia Airlines sumiu e até hoje não foi localizado
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FOTOS AFP
Autoridades tentam localizar o avião. enquanto parentes de passageiros esperam por mais informações
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Um Airbus A320-200 da companhia AirAsia com 162 pessoas a bordo sumiu do radar ontem enquanto fazia a rota entre Surabaia (Indonésia) e Cingapura, informaram as autoridades locais. Segundo a companhia aérea, a aeronave transportava 155 passageiros -entre eles 16 crianças e um bebê- e sete tripulantes -dois pilotos, quatro comissários e um engenheiro. Ainda segundo a empresa, das 162 pessoas a bordo, 156 são indonésias, três sul-coreanas, uma francesa, uma malaia e uma de Cingapura.

 

O avião da AirAsia provavelmente caiu no mar próximo à ilha de Belitung, entre Sumatra e Bornéu, indicaram fontes da Agência Nacional de Busca e Resgate. Um funcionário da agência disse ao jornal indonésio Jakarta Post que acreditam que o Airbus 320-200 caiu no mar a 03.22.46 latitude sul e 108.50.07 longitude leste. Esse ponto está entre 148 e 185 quilômetros da ilha de Balitung.


O contato foi perdido quando a aeronave sobrevoava águas ao sudoeste da ilha de Bornéu em más condições atmosféricas, informou o Ministério de Transporte da Indonésia. Embora circulem na imprensa indonésia informações de que pelo menos um objeto que poderia ser um destroço da aeronave tenha sido localizado, as autoridades do país não confirmaram nem desmentiram a informação. O avião da companhia aérea de baixo custo malaia AirAsia, voo QZ-8501, decolou de Surabaia, em Java, às 5h20 (hora local) e deveria chegar em Cingapura às 8h30 (local, 22h30 em Brasília).

 

As buscas

As autoridades da Indonésia chegaram a suspender ontem as buscas devido à escuridão, prevendo-se que elas fossem retomadas às 6 horas locais desta segunda-feira (21h deste domingo, no horário de Brasília). A Indonésia dirige as operações com um Boeing das Forças Armadas, três helicópteros e seis barcos. Um Hércules C130 da Cingapura também foi incluído.

 

As autoridades informaram que ainda não encontraram qualquer vestígio ou sinal que possa esclarecer o que aconteceu com a aeronave.


Havia 155 passageiros, incluindo 16 crianças e um bebê, além de uma tripulação de sete pessoas formadas por um piloto, co-piloto, um mecânico e quatro comissários de bordo, de acordo com a companhia aérea.


Minutos antes de perder a comunicação, o piloto pediu permissão torre de controle para subir as 32.000 a 38.000 pés (9,76-11,59 de quilômetros) devido ao mau tempo na região, de acordo com o indonésio Ministério dos Transportes.


O avião estava naquele momento próximo a Belitung Island e sudoeste de Bornéu. Parentes de indonésios que vieram para QZ8501 estão à espera de notícias oficial no aeroporto de Surabaya.


Belitung fica em frente à costa sudeste de Sumatra e a sudoeste da ilha de Bornéu, e compreende uma superfície de 4.800 quilômetros quadrados formados por montanhas e terreno inclinado.


A Airbus não deu outros detalhes sobre o acidente ou a aeronave. Fontes de segurança aérea dizem que aviões deste tipo tipicamente têm manutenção pesada a cada 18 a 24 meses.


Saiba mais


Depois de mais de 8 meses, ainda não há pistas sobre o avião da Malaysia Airlines que desapareceu no dia 8 de março deste ano. O voo 370, levando 239 pessoas de Kuala Lumpur, Malásia, para Pequim, capital da China, sumiu sem deixar rastros, apesar de múltiplas operações de busca no oceano Índico. Logo após o acidente, equipes de vários países vasculharam a costa oeste da Austrália em busca de destroços do Boeing 777 da Malaysia, sem sucesso. Não encontraram nem um único pedaço da fuselagem.

 

As buscas foram retomadas em 4 de outubro, após quatro meses de interrupção, com ajuda de equipamentos mais sofisticados, incluindo sonar, câmeras de vídeo e sensores de combustível de avião, instalados em três navios que irão passar até 1 ano em um trecho isolado do oceano a cerca de 1.800 quilômetros da costa oeste da Austrália. Enquanto os destroços não forem encontrados e analisados, será impossível determinar o que aconteceu exatamente.

Trata-se de um dos maiores mistérios da aviação mundial.  

 

O ano de 2014 irá terminar como aquele com o menor número de acidentes aéreos em voos comerciais de passageiros desde 1946, quando nem avião a jato havia: sete, sem contar o desaparecimento do Airbus A320 da Air Asia. Essa é a boa notícia. A má: proporcionalmente, trata-se do ano mais mortal da história; nunca tanta gente morreu relativamente ao número de desastres aéreos --109 por acidente, também sem levar em conta o AirAsia, segundo o banco de dados da Aviation Safety Network, entidade que reúne informações sobre acidentes aéreos. O dado considera acidentes com aviação comercial de passageiros e inclui ações criminosas, como sequestros e sabotagem.

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