[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Mais de um milhão exigem a saída do primeiro-ministro da Espanha | Mundo | O POVO Online
Espanha 08/02/2013

Mais de um milhão exigem a saída do primeiro-ministro da Espanha

Para o jornal El País, Rajoy teria recebido 25.200 euros anuais de 1997 a 2008. Outro diário, El Mundo, inocenta do "mensalão" o chefe de governo
GEORGES GOBET/AFP
Rajoy é acusado de envolvimento no "mensalão espanhol"
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Petição lançada na Internet exigindo a renúncia do primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, e a convocação de eleições antecipadas depois do escândalo de corrupção, considerado mensalão espanhol, que atingiu o Partido Popular (PP) do chefe de governo, superou ontem um milhão de assinaturas.

 

A petição foi colocada na plataforma virtual change.org em 31 de janeiro, no mesmo dia em que o jornal El País, de Madri, publicou informações sobre um possível caixa dois do PP e que atinge Rajoy. O nome dele aparecia nos alegados livros contábeis preenchidos pelo ex-tesoureiro do PP, Luis Bárcenas, reproduzidos pelo diário.
 

Segundo esses documentos, de acordo com El Pais, o chefe do Governo desde 2011 teria recebido, entre 1997 e 2008, “pagamentos de um total de 25.200 euros por ano” procedentes de vários empresários privados. Uma semana depois de ser lançada, na tarde de quinta-feira, a petição já havia recolhido 1.020.700 assinaturas.

Caso Bárcenas
O “caso Bárcenas” atinge há vários dias a Espanha, provocando a indignação de uma sociedade afetada por profunda crise econômica e cada vez mais acostumada às sucessivas revelações de casos de corrupção.
 

O escândalo explodiu no dia 18 de janeiro, quando o jornal de centro-direita El Mundo afirmou que o ex-tesoureiro do PP havia repartido ao longo de duas décadas envelopes com cinco e 15 mil euros procedentes de empresários privados entre os dirigentes do partido. No entanto, El Mundo, também da capital espanhola, garantiu que Rajoy nunca havia recebido essa doações irregulares e havia terminado com essas práticas em 2009. Desde então, o PP declarou sempre ter agido dentro da legalidade.
 

O próprio Rajoy afirmou que nunca havia recebido ou distribuído “dinheiro sujo” e descartou uma eventual renúncia, como exige o líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), o principal da oposição, Alfredo Pérez Rubalcaba. (das agências de notícias

 

Por quê
 

ENTENDA A NOTÍCIA
O escândalo, que atinge diretamente o premiê, tem causado especial revolta entre a população, já que Rajoy tem demandado sacrifícios cada vez maiores da população para combater a recessão e o desemprego.

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