COMPRA. RECURSOS PARA FINANCIAMENTO 15/10/2016

Sobra dinheiro para financiamento imobiliário

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Anderson Cid andresongurgel@opovo.com.br

A Caixa Econômica Federal tem cerca de R$ 34 bilhões disponíveis para financiamentos imobiliários até o final deste ano, de acordo com declaração feita pelo vice-presidente de habitação do banco, Nelson Antônio Souza, no início da semana. Essas reservas aparecem depois de meses difíceis para a oferta de crédito imobiliário.

 

Ele explica que três principais fatores explicam isso: o aumento da oferta de recursos do FGTS para linhas de pró-cotista, a venda de parte do portfólio de crédito habitacional do banco (fazendo com que haja espaço para novas concessões de créditos) e o aumento da disponibilidade de volume mensal dos recursos de poupança, que ficam disponíveis à medida que os financiamentos já concedidos vão sendo quitados.


Em meio a isso, o mercado como um todo também começa a vislumbrar condições melhores para financiar imóveis: segundo o relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, publicado pelo Banco Central, agosto registrou R$ 7,57 bilhões em emissão de crédito imobiliário para pessoa física. Trata-se do maior contingente desde dezembro do ano passado, quando esse número chegou a R$ 8,19 bilhões.


A Caixa tem a carteira de crédito ativa para pessoa física com o maior valor acumulado em concessão de crédito imobiliário até junho deste ano, na proporção de R$ 379 bilhões. É um número quase 10 vezes mais alto que o segundo lugar no país, o Banco do Brasil, que acumula R$ 39 bilhões nesse tipo de operação.


Condições da Caixa

Além de ser a instituição financeira com maior procura de crédito imobiliário, é também a que costuma oferecer os maiores prazos, com limites de 30 ou até 35 anos, a depender da linha de crédito. Nas linhas mais populares (Minha Casa Minha Vida faixas 1 e 2 e Carta de Crédito FGTS), as taxas podem variar entre 5,11% e 8,47% ao ano.

 

Nessas duas linhas, além disso, há limite para a renda familiar bruta mensal do comprador, que deve ser compreendida entre R$ 465 e R$ 6.500. Nessas linhas a cota máxima financiada é de 90%, com esse número podendo ficar entre 70% e 85% nas demais.


O limite do valor total do imóvel financiado varia de acordo com a linha de crédito, sendo a da Carta de Crédito FGTS R$ 225 mil, a da linha Pró-Cotista e da Carta de Crédito SBPE pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) sendo ambas de R$ 750 mil (para DF, RJ, MG e SP) ou R$ 650 mil (para o resto do Brasil) e a da Carta de Crédito SBPE pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) sendo para imóveis acima de R$ 750 mil.

 

OUTROS BANCOS


BANCO DO BRASIL

O Banco do Brasil, segunda instituição mais procurada pelos brasileiros para financiar imóvel, tem oferta de oito linhas de crédito. Entre elas, a BB Crédito Imobiliário para imóveis residenciais e a para imóveis comerciais ofertam prazos que podem chegar até 35 anos. Elas financiam até 80% do valor do imóvel, e nesse quesito ficam atrás apenas da BB Crédito Imobiliário Aquisição Pessoa Física FGTS.

 

Esta, por sua vez, faz parte do grupo de linhas de crédito que exigem o uso do Fundo de Garantia para serem utilizadas, junto com a de Aquisição Pessoa Física Pró-Cotista, que exige conta ativa no Fundo e um mínimo de 36 contribuições.


O BB oferta também uma linha específica para o Minha Casa Minha Vida, que deve ser usada por famílias com renda familiar de até R$ 5 mil e exige pagamento de até 30 anos.


Há opção de linha para portabilidade, para quem deseja transferir o financiamento de outra instituição para o Banco do Brasil, respeitando as condições do banco de origem. Já a BB Crédito Imóvel Próprio, diferente das demais, oferta crédito para ser usado como quiser e o imóvel do beneficiário é a garantia da operação. O prazo máximo de empréstimo é de 15 anos, com até dois meses de carência. A linha do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), por fim, se destina à construção ou reforma de residências de trabalhadores rurais.


ITAÚ

Os imóveis residenciais a serem financiados através do Itaú devem ter valor maior do que R$ 134 mil, sem limite máximo. É possível financiar até 75% do valor do imóvel, com valor mínimo financiado de R$ 100 mil. O FGTS pode ser usado caso o imóvel seja de até R$ 750 mil (em SP, RJ, MG e DF) ou R$ 650 mil (no resto do Brasil).

Na opção de financiamento com sistema de amortização constante, o valor da prestação diminui desde o primeiro mês até o final do contrato, com essa redução variando de acordo com o valor do seguro e do índice de atualização do contrato.


Já no financiamento pelo sistema de amortização misto, a parcela é um pouco maior nos primeiros meses e fica menor a partir do 37º mês, diminuindo com base nas mesmas variáveis da opção com amortização constante. Em ambos os casos, o prazo máximo é de 30 anos.

 

SANTANDER

No Santander, o financiamento pode ser feito em até 35 anos e também é possível incluir as despesas relacionadas à compra, além do uso do FGTS. O banco oferta duas modalidades de financiamento: em parcelas atualizáveis ou parcelas fixas.

 

Nas parcelas atualizáveis, o valor diminui ao longo do tempo e é corrigido pelo índice de remuneração básica da poupança. O valor do imóvel deve ser de a partir de R$ 40 mil e, nos casos de uso do FGTS, até R$ 750 mil (no DF, MG, RJ ou SP) ou R$ 650 mil (no restante do Brasil). Usa o Sistema de Amortização Constante (SAC).


Já na modalidade de parcelas fixas, o cliente sabe exatamente quanto vai pagar, do início ao fim do processo. Os valores máximos são os mesmos da modalidade anterior, com diferença apenas no valor mínimo, que nesse caso é de R$ 20 mil. Usa a Tabela Price como sistema de amortização.


BRADESCO

No setor residencial, as linhas de crédito do Bradesco para compra se dividem em faixa de preço: para até R$ 750 mil é financiado pelo SFH, e de R$ 750 mil a R$ 5 milhões é pela linha taxa de mercado. No primeiro caso, pode-se usar o FGTS, é possível comprometer até 30% da renda e a taxa de juros é de 10,7% ao ano.

 

Já na taxa de mercado, não é possível usar o FGTS, o valor financiado pode chegar a R$ 4 milhões e a taxa de juros é de 11,7% ao ano. Em ambas as linhas as parcelas são de a partir de R$ 200, a taxa de amortização pode ser SAC ou Tabela Price, o pagamento é feito em até 30 anos e pode-se financiar até 80% do valor do imóvel.


SAIBA MAIS


OFERTA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO DE AGOSTO É A MAIOR DO ANO

Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), a emissão de crédito para financiamento imobiliário em agosto entre as instituições financeiras foi de R$ 7,57 bilhões, a maior desde dezembro do ano passado, quando esse número chegou a R$ 8,19 bilhões.

Na variação mensal, agosto representou aumento de 9,77% na comparação com julho, quando foram emitidos R$ 6,9 bilhões no setor. O segundo trimestre, encerrado em junho, fechou com R$ 21,5 bilhões, registrando alta de 16,95% frente ao primeiro, que acumulou R$ 18,4 bilhões em emissões. Os dados referentes ao mês de setembro ainda não foram divulgados.

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