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Explorar o ambiente em que se vai morar antes mesmo de ele ser feito. Parecia uma realidade ainda distante há alguns anos. Porém, com novas tecnologias no mercado, arquitetos podem ajudar seus clientes a tomarem decisões mais assertivas.
Um exemplo é a realidade virtual. Com óculos especiais, o cliente pode percorrer o ambiente e se sentir na nova casa, afirma a arquiteta paulista Maria Lavínia, da Maria Lavínia Arquitetura. O Oculus Rift substitui as apresentações em 3D e traz mais realismo à simulação de ambientes. “A realidade virtual é muito usada para jogos. Esse modelo de óculos que nós temos, nós fomos pesquisando softwares e acabamos encontrando alguns programas que se aplicam a arquitetura”, diz.
No processo tradicional, explica Lavinia, o arquiteto desenha um projeto em forma de planta e traça as perspectivas. Com a realidade virtual, o cliente usa o controle e sai andando pelos ambientes. “O cliente vem e traz a planta vazia. A gente faz a proposta, que pode ser apresentada parada, como uma fotografia, mas nesse caso nós o colocamos dentro da fotografia”.
A simulação, que pode ser feita para ambientes abertos e fechados, leva praticamente o mesmo tempo que levaria para ser feita do modo tradicional, que dura em média 15 dias. “Tradicionalmente a gente desenvolve, cria o projeto para o ambiente e vai trabalhar as plantas, para depois fazer a renderização, que detalha e dá um ar de realidade. Com esse equipamento não precisa fazer renderização, que é feita em tempo real.
Os Oculus Rift custam por volta de R$ 7 mil reais. Além disso, é preciso um bom computador para projetar os ambientes. De acordo com Lavínia, o retorno financeiro ainda é pouco. “Porém, nós temos a certeza que o cliente tem uma compreensão maior daquilo que ele está recebendo”.
Satisfação
A arquiteta cearense Brenda Rolim, do Estúdio do Bem, utiliza uma tecnologia semelhante para apresentar seus projetos. Ela conta que, com os óculos, é possível corrigir qualquer coisa antes da execução.
Um exemplo de economia é com a pintura. A arquiteta explica que pintar uma sala custa em torno de R$ 3 mil. Se ela mostrar apenas a paleta de cores ao cliente, ele não vai ter noção de todo o espaço. “Com esse tipo de demonstração, ele vai poder ver logo se gostou. Se não gostar, a gente corrige e demora o tempo de renderizar, de 15 a 20 minutos”. Para projetos maiores, as alterações podem ser feitas de três dias a uma semana depois.
Brenda explica que na apresentação por maquete, o cliente via, entendia e gostava, mas, depois da execução, ele dizia que não era bem aquilo que esperava. “Assim dá tempo de corrigir antes e evitar desperdício”. (Larissa Pacheco, especial para O POVO)
“Nós temos a certeza que o cliente tem uma compreensão maior daquilo que ele está recebendo”
Maria Lavinia, arquiteta
Multimídia
Veja vídeo que mostra o uso dos Oculos Rift
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