A microgeração de energia tem crescido, mas poderia ter maior adesão se houvesse mais incentivos. Em outras palavras, crédito com juros mais baixos. Isso porque o potencial do Brasil é bem maior que o de outros países como a Alemanha, que é número um em geração renovável. O que já se tem é isenção de PIS/Cofins e ICMS para a microgeração.
A Alemanha vence, ainda, em termos de retorno. “Lá, ao gerar R$ 100, eles te pagam cerca de R$ 400”. Aqui, os microgeradores entram em um sistema de compensação. “A concessionária absorve essa energia e o consumidor fica com crédito na conta”.
Mas o grande gargalo mesmo é crédito. A melhor linha, hoje, é ofertada pelo Banco do Nordeste (BNB), chamada de linha verde, com juros entre 8% e 10% ao ano. Mas quem optar por empréstimo tem que ter conta e análise do cadastro demora 120 dias.
Outro banco que financia é o Santander. Nesse caso, a operação fica em torno de 1,5% ao mês. Ou seja, cerca de 16% ao ano, em média. (BC)Veja também
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