Bolso vazio e transtornos. É isso que vem à cabeça quando alguém fala em reformar a casa. Entretanto, com planejamento, pesquisa e auxílio de profissionais capacitados é possível mexer no imóvel sem grandes problemas e sem extrapolar o orçamento.
O primeiro passo é classificar o tipo de reforma: simples ou estrutural? As simples são aquelas que mexem em itens como pintura de paredes, troca de azulejos e pisos ou revisão de instalações elétricas e hidráulicas. Já as estruturais, como o nome diz, são as que alteram a estrutura do imóvel, como um novo quarto, extensão da sala, remodelação da parte interna ou externa, construção de laje ou substituição total dos revestimentos de piso e parede.
Certifique-se de que sua reforma é viável e que não causará danos nas edificações vizinhas. Se a reforma ultrapassar 40m² de modificação, é preciso informar à Prefeitura para a obtenção de autorização através do certificado de reparos gerais.
Não existe um valor médio para reformas, mas o ideal é que as simples cheguem até R$ 15 mil e as grandes entre R$ 15 e R$ 30 mil. “Mais que isso já deve ser pensado se o investimento não seria melhor empregado em um imóvel novo”, diz o engenheiro civil Paulo Rogério Matos.
E se a reforma for feita por profissionais capacitados, engenheiros ou arquitetos, há maior precisão no orçamento e nas quantidades de materiais necessários. “Evitam-se gastos desnecessários com retrabalhos ou sobras de materiais. Outra dica é sempre tentar aproveitar materiais já existentes na reforma, uma porta, uma janela, uma bancada”, recomenda Paulo.
Hora de comprar
Se houver a possibilidade de fazer o pagamento à vista, essa é a melhor opção. Caso contrário, poupar para realizar o pagamento em poucas parcelas é uma saída. “É sempre melhor pagar à vista, pois se consegue descontos bem consideráveis. Em algumas lojas é mais vantajoso utilizar o cartão de crédito. Financiamentos só em última alternativa”, afirma Charley Henrique, sócio-contador da HC Assessoria Contábil.
A participação de profissionais especializados como engenheiros e arquitetos é muito importante na hora de fazer economia, isso porque eles são capazes de prever o quanto de cada material será necessário para a obra. O custo da contratação profissional gira em torno de 5% a 20% do orçamento total. “As pessoas têm que ver o dinheiro destinado a esses profissionais não como gasto, mas sim como investimento, pois eles dão a segurança técnica que a obra precisa”, assegura Thereza Neumann, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Ceará (Senge-CE).
Passo a passo para uma obra
Classifique o tipo de obra: simples ou estrutural?
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Se possível faça pagamento à vista
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