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ENTREVISTA. ANDRÉ PONTES E PHILOMENO NETO 12/12/2015

Eles propõem uma solução

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O Grupo Marquise e a Construtora Preferencial se uniram para realizar um empreendimento que promete potencializar o setor da moda em Fortaleza. Além disso, é uma alternativa para solucionar o problema social e urbano que se tornou a feira da madrugada no entorno da Catedral. O Centro Fashion Fortaleza, localizado a cerca de 1 quilômetro da rua José Avelino, vai oferecer conforto, segurança e infraestrutura para os comerciantes e clientes do mercado da moda. Nesta entrevista, o diretor da área de novos investimentos do Grupo Marquise, André Pontes, e o sócio diretor da Construtora Preferencial, Francisco Philomeno Gomes Neto, ambos diretores do Centro Fashion, falam sobre o complexo, de 70 mil m², que já comercializou o primeiro lote e iniciou as vendas do segundo lote no último dia 10.

OPOVO - Como surgiu a ideia de criar o Centro Fashion Fortaleza?
Francisco Philomeno Gomes Neto - A gente vendo a problemática social e urbana da feira da madrugada e tendo um terreno grande como oportunidade, entendeu que poderia investir num bom negócio. Desenvolvemos junto com os feirantes, fizemos pesquisa de mercado dos outros locais onde também
tem feiras.


André Pontes - A gente viu a oportunidade de se investir nesse novo negócio ao analisar a problemática que ocorre no Centro em relação à feira da madrugada e a gente está com esse empreendimento para fortalecer o mercado de moda popular no Estado.

OP - Qual o valor do investimento?
Philomeno Neto - O investimento é de R$ 100 milhões. E visa fomentar o turismo de compras na capital e gerar cerca de 7,5 mil empregos no início do funcionamento.


André - O equipamento contará com 8.400 boxes e 300 lojas. Além de toda estrutura para os comerciantes, haverá itens para receber clientes locais e de outras cidades com o máximo de conforto e praticidade, como praça de alimentação, hospedagem com 224 leitos, estacionamento para carros e motos e mais 130 vagas exclusivas para ônibus, além de auditório, banco,
escritório virtual, farmácia e salão de beleza.

OP - Por que a decisão de investir, apesar da crise político-econômica que o País vive?
Philomeno Neto - A gente entende que esse setor da moda é muito pouco desenvolvido, existe uma lacuna. E a gente decidiu investir porque o setor se potencializa na crise. Cresce muito mais a exemplo de outras cidades, outros estados e aqui a gente está sofrendo por estar sem infraestrutura. Na feira hoje os comerciantes se queixam de crise, enquanto outras cidades estão ganhando dinheiro com a crise. A moda popular ganha dinheiro
com a crise.

OP - Tem empreendimento similar ao Centro Fashion no Brasil?
André - Tem em Santa Cruz do Capibaribe (PE). E lá são 10 mil bancas, que antes funcionavam na rua e tem o mesmo perfil da feira de Fortaleza.
 

OP - Apesar de estarem na rua os feirantes pagam
pelo espaço. Quanto?
Philomeno Neto - Hoje eu diria que a pessoa não consegue comprar uma banca lá por menos de R$ 10 mil numa área de 80 centímetros por um metro, 1m² no máximo. Afora o que ele paga para montar e desmontar a banca dele que no shopping não vai ter.

OP - Vocês acham que o shopping vai acabar com o feirão da José Avelino?
André - É importante dizer que a gente está vindo para fortalecer esse mercado de moda popular no Ceará. A gente sabe que a partir do momento que tem um local adequado, com segurança a tendência é que vá diminuindo a procura pelo espaço na rua. Mas o nosso intuito não é acabar com a feira da madrugada. É dar uma opção para essas pessoas.
Philomeno Neto - A gente acha que eles precisam de um espaço melhor. Só que muitas vezes a gente tem que fazer essa conscientização.

OP - Com estão as obras e qual a data de entrega?
Philomeno Neto - A obra vai a todo vapor. Já concluímos a parte de terraplanagem, e de boa parte de regularização do terreno. A Obra é feita pela Marquise e a Preferencial. A obra está prevista para julho de 2016.

OP - O que o empreendimento traz de novo em termos de sustentabilidade?
Philomeno Neto - Vamos adotar o reuso da água captando toda a água de chuva para usar no empreendimento. Estamos construindo grandes cisternas para que a gente possa captar a água e viver dessa captação para que a gente não use água da Cagece. Já a questão da energia esbarra um pouco na legislação da Coelce e a forma como a gente pode aproveitar essa energia. Como o shopping tem um telhado muito grande a gente quer realmente gerar essa energia e a gente não vai consumir ela toda. A gente tem o projeto e estamos estudando com a Coelce uma solução para que funcione da melhor forma. Porque a gente quer repassar essa energia para o grupo Marquise ou para outras empresas.

OP - O projeto será superavitário em energia elétrica?
Philomeno Neto -Completamente. Nós precisamos de 500 Kw e eu consigo gerar 3 Mw.

OP - E como está a comercialização?
Philomeno Neto - O primeiro lote, com 800 unidades entre boxes e lojas, foi todo comercializado. E esta semana abrimos o segundo lote com mais cerca de 1.200 unidades. Ao todo, são cinco lotes.

OP - Qual o tamanho dos boxes que estão sendo vendidos?
Philomeno Neto - O tamanho do box padrão é 2m x 1m. E tem o popular de 1 m². Vamos ter vagas para toda a cadeia produtiva envolvida.

OP - E quais os valores de venda?
Philomeno Neto - Os boxes variam de R$ 4.750 a R$ 25 mil, dependendo da localização e do tamanho. E o preço das lojas é a partir de R$ 44 mil. Também vai depender do tamanho da loja, se vai comprar mais de uma. Tem loja de 8 m2 e até de 36 m2. (Artumira Dutra)
 

Serviço

Para adquirir um box ou loja no Centro Fashion, visite os estandes na avenida Alberto Nepomuceno, na praça José de Alencar e próximo à Catedral. 

Também pode ligar para (85) 3241 4101 ou pelo site www.centrofashion.com.br

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