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ENTREVISTA. JOÃO BATISTA SANTOS 05/12/2015

Segurança de um investimento conservador

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Artumira Dutra artumira@opovo.com.br
TATIANA FORTES

O sócio da Renda Construções Ltda, advogado, consultor de grandes empresas e especialistas em Finanças, João Batista Santos, considera que o momento é bom para investir em imóveis. Destaca que o investimento conservador em imóveis atravessa qualquer crise e que no momento os preços estão atrativos.

O POVO – Que avaliação o senhor faz da política e da economia brasileira nesse momento?

João Batista Santos – Nós estamos mergulhados numa grave crise politica associada ao final de um ciclo econômico desgastado. Primeiramente, nós temos que observar que o nosso modelo econômico tem um defeito de origem. Ele é gastador e intervencionista. Periodicamente há necessidade, para que este modelo funcione, de um aumento de impostos, que ninguém aguenta mais. No momento, o Governo está no final de um ciclo onde as despesas já ultrapassaram em muito suas receitas e está demandando mais impostos. O Brasil tem reservas, tem capacidade de exportar, tem mercado. O que falta é só administração.

OP – E o que está acontecendo?

João Batista– Estruturalmente o nosso modelo tem dois defeitos básicos. Primeiro, é gastador. As despesas crescem mais do que a receita. Segundo, é intervencionista. O governo ao invés de focar nas suas funções básicas de segurança, saúde e educação faz intervenções no setor econômico que geralmente são desastrosas.

OP – Por exemplo?

João Batista – Nos últimos anos posso citar dois ou quatro itens que por sua dimensão são capazes de provocar um desastre. Por exemplo, a desoneração da folha de pagamento para beneficiar uma meia dúzia de empresários nos custou cerca de R$ 300 bilhões. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar também uma pequena minoria de empresários desembolsou nos últimos anos R$ 500 bilhões a juros de 3% ao ano, sem correção, por 15/20 anos. Um subsídio monumental.

OP – Há precedentes históricos análogos ao que o Brasil vive atualmente?

João Batista – Eu temo que a gente possa viver um processo semelhante ao que ocorreu nos anos 1980. Naquela época nós vivíamos o pior dos mundos que era a estagflação - a estagnação da economia dentro de um processo inflacionário.

OP – Neste cenário, a Renda continua a lançar?

João Batista – Ela está há cerca de 15 anos no mercado e é uma associação de profissionais do mercado financeiro e um engenheiro civil. Costumamos trabalhar um empreendimento de cada vez com lançamentos mais ou menos a cada três anos. Estamos lançando este mês o Vila Meireles, que fica na rua Nunes Valente, a dois quarteirões da avenida Beira Mar. Os apartamentos serão entregues em 31 de dezembro de 2016.

OP – Qual o segredo para não ter erro num lançamento imobiliário?

João Batista – O segredo do imóvel está muito vinculado à localização, o tamanho do apartamento e qualidade do acabamento. Isso tendo como pano de fundo um empreendimento juridicamente perfeito. Nós só construímos quando todas as questões estão definitivamente resolvidas.

OP - E quais são os planos da Construtora Renda para 2016?

João Batista – O nosso plano é concluir a construção e entregar o edifício Vila Meireles. Temos a disposição de até entregar apartamentos prontos em troca de terrenos no Meireles. Esses terrenos seriam usados em outros empreendimentos.

OP – Tem outras condições diferenciadas na venda do Vila Meireles?

João Batista – Nós financiamos com capital próprio em até dez anos. Quem tiver financiamento bancário, ótimo. Quem não tiver e quiser a construtora financia com condições semelhantes às de mercado – IGP- M mais 1% ao mês, que é o padrão de financiamento. Talvez sejamos o único que estamos dando esse prazo de dez anos.

OP – Que avaliação o senhor faz sobre o mercado imobiliário de Fortaleza?

João Batista – Eu diria que o mercado imobiliário amadureceu muito. Por exemplo, com toda essa crise, eu não enxergo aquela turbulência que havia no passado onde o comprador perdia seu imóvel. Hoje eu não vejo mais essa possibilidade.

OP – O que fazer para se precaver com relação à instabilidade econômica e a inflação?

João Batista – Num cenário desses deve-se ser conservador. Por exemplo, mercado de ações é um bom mercado, mas, no momento, é de altíssimo risco. Não é razoável que um pai de família coloque suas economias no mercado de ações. Um exemplo, de investimento conservador seria o imóvel. Porque imóvel é um bem de raiz e atravessa qualquer crise. E mais, no momento atual, os preços estão convidativos.

OP – Então o senhor aconselha a compra de imóveis nesse momento?

João Batista – Sim. Só faria uma advertência: é preciso ter cuidado na hora de comprar o imóvel. Você deve ver quem é a construtora, quem são seus dirigentes e deve ver os instrumentos legais. Por exemplo, no caso de um imóvel vendido na planta, ver se ele tem registro de incorporação.

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