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Ao começar um negócio, os investimentos costumam ser muitos. Tanto para empresas quanto para profissionais liberais. É necessário pensar em produtos, funcionários e, claro, no ambiente de trabalho. E, quando se trata de sala comercial, surge uma questão: é melhor comprar ou alugar?
Para qualquer uma das respostas pesam diferentes fatores a serem considerados. Para Sérgio Melo, economista e consultor de empresas, uma grande vantagem da compra é poder investir no imóvel para adaptá-lo ao seu negócio sem riscos de, ao terminar o contrato de locação, ter que devolvê-lo e perder todo o investimento feito. Além disso, ele avalia, há o fato de que o proprietário passa a ter um ativo que provavelmente terá valor maior no futuro, tendo em vista a valorização comum aos imóveis.
Já Apolo Scherer, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-CE), conta que muitas empresas preferem alugar para não ter que descapitalizar em grandes quantidades. Sérgio Melo considera que, caso a empresa ainda não tenha estabilidade no mercado, pode ser preferível alugar até que se tenha maturidade para comprar um imóvel.
E quem optar pela compra tem o cenário a seu favor. Em Fortaleza, a oferta é vasta e as condição de pagamento são convidativas. Cristina Chaul, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Ceará (Sindimóveis-CE), explica que isso é consequência do menor volume de vendas. “Há um ano, você não encontrava salas vazias no Pátio Dom Luís”, exemplifica.
Ela frisa que o momento é de aproveitar. “Às vezes a parcela fica no mesmo preço do aluguel”, conta. Ela adverte, porém, que empreendedores que tenham menos capital para investir devem se preocupar primeiro com o negócio em si, para então pensar na compra do imóvel.
Outro ponto para se levar em consideração é que existem particularidades do mercado de imóveis comerciais que o difere daquele dos residenciais. Um exemplo disso é o preço. Conforme Apolo, um imóvel comercial geralmente custa mais caro do que um residencial. Segundo ele, a diferença entre os valores varia de 10% a 40% e isso acontece porque esse mercado exige mais especificação, ou seja, é necessário que o imóvel seja localizado em áreas comerciais, exigência que não existe – ao menos não com tanta força – no campo residencial.
No caso de Adryana Estácio Trummer, psicóloga, a sala em que trabalha é alugada. Ela conta que, apesar de a compra de uma sala ser um sonho seu, considera que essa opção não seria viável, visto que sua demanda de trabalho na sala é pequena, pois trabalha também em outros lugares.
Antes de decidir alugar a sala, Adryana sublocava pelos períodos específicos em que atendia, mas há dois anos decidiu alugar do modo que faz hoje. Ela conta que uma vantagem do aluguel é não ficar preso a um determinado lugar, sendo possível se mudar para outra área ou conseguir uma sala maior, caso necessário. (Anderson Cid, especial para O POVO)
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