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A o enxergar um defeito no imóvel, muitas pessoas podem pensar que se trata de um determinado tipo de problema, quando na verdade é outro. Pode-se, também, acionar profissionais que não foram formalmente habilitados para fazer esse tipo de análise. Nos dois casos, o proprietário está pondo em risco a segurança do imóvel – e, por consequência, também a dele próprio.
Segundo Custódio Santos, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-CE), é necessário que se procure profissionais especializados – arquitetos ou engenheiros – para fazer as vistorias porque um leigo não tem o conhecimento técnico para detectar os problemas corretamente. “Pode ser um problema estrutural, por exemplo, e a pessoa chega achando que pode consertar só fazendo o reboco. No final, está só escondendo o problema, mascarando”, exemplifica.
Esse modo de lidar com o problema pode levar a diversos danos, dos mais simples aos mais graves, inclusive podendo arriscar vidas. Para ele, entregar essa responsabilidade a alguém não habilitado é comparável à automedicação, é como ir a uma farmácia e pedir ao atendente uma indicação de um bom remédio para o coração.
Estefânia Leal é engenheira civil e faz vistorias em imóveis regularmente. Ela conta que, além da vantagem do ponto de vista da segurança e da saúde dos habitantes, a inspeção pode até valorizar a propriedade. Isso porque o laudo que atesta que a construção não tem problemas a serem reparados funciona como uma garantia a mais para quem for comprar o imóvel.
Ela comenta que, para além da autovistoria, os problemas da inspeção predial podem estar relacionados também ao próprio arquiteto ou engenheiro: segundo ela, há profissionais que nunca tiveram o treinamento necessário para fazer a vistoria tomando essa responsabilidade para si.
Além disso, muitas vezes esses técnicos são contratados para fazer a vistoria apenas de áreas comuns do condomínio, quando é necessário prestar atenção inclusive às áreas privadas. “Se um apartamento abaixo do meu estiver com instalação ruim e pegar fogo, isso compromete a minha vida também”, explica Estefânia.
Para Victor Frota Pinto, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE), é importante também lembrar que o morador, quando faz uso do trabalho de alguém leigo nessas situações, não tem qualquer garantia de que o serviço vá de fato resolver o problema. Caso o dano passe a ser ainda maior, não terá de quem exigir uma reparação ou agir judicialmente.
Elétrica
Custódio adverte que uma área que requer cuidado especial é a parte elétrica, que é, em casos de manuseio mal feito, uma das principais causas de incêndios. Ele explica que, muitas vezes, acontece de a carga acumulada na instalação elétrica de um mesmo imóvel ultrapassar o limite de segurança, e que isso poderia ser evitado com um trabalho cuidadoso de inspeção.
Segundo Victor Frota Pinto, profissionais que não são devidamente habilitados, quando interferem no sistema elétrico, podem fazer uso de improvisações que acabam danificando a fiação, provocando curtos-circuitos.
RISCOS
Perigos da autovistoria Incêndio
Desabamento
Problemas na estrutura da edificação devem ser examinados o quanto antes. Em certos casos, defeitos aparentemente pequenos podem ser indicadores de falhas maioresErro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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