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ENTREVISTA. NEUMA FIGUEIREDO 10/10/2015

O Momento é de ousar

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Átila Varela atilasantos@opovo.com.br
CAMILA DE ALMEIDA
Neuma Figueiredo conta que o engajamento dos profissionais da Casa Cor Ceará está ainda maior nesta edição
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Ousadia e criatividade. São conceitos que permeiam a Casa Cor Ceará desde a sua primeira edição, em 1999. Mas, neste ano turbulento de 2015, esses adjetivos ganham mais força. É o que diz Neuma Figueiredo, diretora do evento.
 

Ela frisa que o engajamento dos profissionais neste ano está ainda maior, afinal esconder-se e recuar não é uma opção. “Os profissionais sabem da importância de mostrar seus trabalhos. 

Quando fizemos o lançamento do evento, paisagistas, arquitetos e decoradores que estão aqui abraçaram o projeto de uma forma diferente dos últimos anos, com mais calor e otimismo”, ela conta.
Em 17 edições do evento, Neuma aponta a evolução do público, cada vez mais jovem e diversificado. “As pessoas sentiram a necessidade de morar e trabalhar com mais qualidade por aqui. O mercado imobiliário tinha de acompanhar em seus empreendimentos essa necessidade”.
 

A edição 2015 da Casa Cor Ceará teve início na última quinta-feira e segue até o dia 17 de novembro, na avenida Barão de Studart, 598. Com o tema “Brasilidade - O Brasil visto por dentro”, o evento tem 37 ambientes em 3.300m².

OP - O que esperar da edição 2015 da Casa Cor?
Neuma - Neste ano, a aposta do tema é a brasilidade. Ele foi bem acolhido por todos os profissionais. O público vai ver o que o País e o Ceará têm de coisa bela. São mudanças de design, cores, texturas... O verde está presente. Temos peças de design e coisas que remetem a ícones da nossa história, artefatos de madeira, etc. Você pode também observar ambientes mais elaborados. Os visitantes verão o jeito brasileiro de morar, com beleza, de maneira aconchegante. Coisas que você pode levar para casa ou para o escritório. Nos últimos dois dias de evento – 16 e 17 de novembro - teremos a venda de algumas peças expostas. Chamamos de “Especial Price”. Em sua maioria, elas terão descontos de 30% a 70%. O otimismo é muito grande.
 

OP - Como é realizar a Casa Cor em um momento de instabilidade econômica como atual?
Neuma - No momento de turbulência econômica, você tem de ousar e criar. Claro, é necessário reduzir custos, mas não se pode, por exemplo, se esconder ou recuar. Foi o que aconteceu aqui. Não recuamos. Temos consciência de que está difícil. Mas os profissionais sabem da importância de mostrar seus trabalhos. Em momento algum pensei em desistir. Quando fizemos o lançamento no evento, paisagistas, arquitetos e decoradores que estão aqui abraçaram o projeto de uma forma diferente dos últimos anos, com mais calor e otimismo. Trata-se de um momento que os setores estão se unindo para dar uma resposta à crise.

OP - Quem é o público visitante da Casa Cor?
Neuma - Anualmente, fazemos uma pesquisa. Constatamos que o perfil do público tem mudado nos últimos anos. Na primeira edição, em 1999, tínhamos pessoas de mais idade (50 a 65 anos). Hoje, nosso público se equiparou em termos de faixa etária. A média é de 30 a 45 anos. Gente interessada em reformar, construir e que busca arejar ideias. Na primeira Casa Cor, não víamos os jovens interessados. Hoje, há vários casais e até namorados visitando os ambientes decorados. Temos também estudantes de arquitetura e pessoas que pensam em ingressar na área. A Casa Cor é um celeiro de informação e conteúdo.

OP - Como a senhora vê o mercado de decoração no Ceará?
Neuma - É um mercado maduro e que continua em desenvolvimento. Temos uma gama de cursos em design de interiores e também de Arquitetura. Há um mercado que, acredito, está absorvendo essa gama de profissionais formados. Mas é preciso que o jovem pesquise o melhor curso e fique atento às referências.

OP - Quem consome decoração hoje?
Neuma - Existem dois momentos importantes desse consumo. O primeiro ocorre quando a pessoa vai casar. O público jovem prioriza a visita com o objetivo de montar sua residência. A outra vertente é o público que quer renovar após a saída dos filhos já crescidos. São visitantes que querem mudar, já que a casa foi montada, no começo, para os filhos. São duas situações em evidência e diferentes para a renovação.

OP - A arquitetura tem influenciado o mercado imobiliário no Ceará?
Neuma - As pessoas sentiram a necessidade de morar e trabalhar melhor e com mais qualidade por aqui. O mercado imobiliário tinha de acompanhar em seus empreendimentos essa necessidade. O apartamento decorado é um exemplo de influência. Para o cliente, é mais atrativo olhar o apartamento montado em vez de se deslocar até o lugar da construção. Observo também a contratação de designer de interiores com essa finalidade.

OP - E a decoração é influenciada pelo mercado imobiliário? Por exemplo, qual o desafio de montar apartamentos cada vez mais compactos?
Neuma - Trabalhar em um ambiente grande é fácil. Num ambiente compacto, o arquiteto precisa se reinventar. Acredito também no orçamento limitado. Ele terá deu usar a criatividade para se adequar às necessidades do cliente. A dificuldade reside na ideia de enxugar os custos sem perder a qualidade.

OP - Qual o papel do arquiteto na necessidade de o cliente enxugar custos?
Neuma - A mítica de que o arquiteto e designer de interiores são profissionais caros está mudando. Lembre que o profissional coloca o projeto dentro do pedido do cliente. Sem orientação, o consumidor pode gastar mais.  

 

"As pessoas sentiram a necessidade de morar e trabalhar com mais qualidade por aqui. O mercado imobiliário tinha de acompanhar" 

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