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Compactos. Essa é a principal característica dos imóveis residenciais mais vendidos em Fortaleza. A restrição na concessão de crédito é fator de influência nesse perfil. Com os consumidores em busca de unidades mais baratas, construtoras apostam em apartamentos menores segundo André Montenegro, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE). Mas isso não significa abrir mão do conforto.
“Os menores são mais vendidos porque existe financiamento para a baixa renda e a tendência é financiar os mais baratos. Com a diminuição do crédito, que acaba atingindo a maioria da população, a tendência é diminuir os imóveis”, explica. Os compactos variam de 60 m² a 90 m² e, dependendo do bairro, têm tipologias diferentes. Montenegro informa que os imóveis menores, com dois quartos, se concentram mais em Messejana e Maraponga, já os maiores, na Aldeota e Meireles.
Além do preço, o compacto oferece mais facilidade na manutenção. “A praticidade é fator relevante, pois as pessoas não querem mais ter funcionários em casa”, diz Aragão Neto, diretor executivo da Magis Incorporações. Ele diz que as cozinhas preferidas são as americanas, compactas e sofisticadas, com maior praticidade e integração aos ambientes sociais, muito utilizadas como prolongamento da sala.
O número de quartos preferido do fortalezense está entre dois e três. A dependência de empregada deixou de ser relevante. Por conta da flexibilidade, a presença do quarto reversível é uma tendência destacada por Márcia Cavalcante, arquiteta e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Ele pode ser revertido em área íntima, espaço para brinquedos, closet, deixá-lo para empregada, aumentar a suíte”, diz Márcia.
Ela ainda explica que o tamanho dos quartos mudou. “Antes, fazíamos quartos dos filhos para serem ocupados por mais de uma pessoa. Agora, as pessoas preferem ter mais quartos com tamanho menores, para serem utilizados individualmente”. O tamanho médio é de 8m².
As suítes também são muito requisitadas. Marcelo Prado, diretor comercial da Manhattan, ressalta que o Nordeste tem valorização do empreendimento de acordo com a quantidade de ambientes com banheiro. “A quantidade de banheiros é muito importante. Algumas construtoras vieram para o Nordeste e tiveram problema com vendas por conta disso. É importante ter, no mínimo, dois banheiros dentro de uma unidade, por mais compacta que ela seja”, diz Prado. Outra peculiaridade do Nordeste é a varanda. “Se você for para o Sul/Sudeste, que é frio, a varanda não será importante, porque as pessoas passam mais tempo dentro de seus apartamentos”.
O microempresário Guilherme Fernandes, 32, e a arquiteta Aline Cordeiro, 32, moram há cinco anos em um apartamento de 62m². Antes de entrarem no imóvel, trataram de planejar bem os espaços. “É um jogo de encaixe. Tem que se organizar e projetar bem o espaço. Você acaba passando por processo de reduzir as necessidades. Uma vantagem é que a manutenção do espaço fica mais fácil”, explica Aline. “Nada fica solto. Tudo é organizado”, diz Guilherme.
Bairros
ONDE ESTÁ A MAIOR DEMANDA
1. Aldeota
2. Benfica3. Cocó
4. Guararapes5. Maraponga
6. Meireles7. Messejana
8. Papicu9. Parangaba
10. ParquelândiaPERFIL
O QUE OS MAIS VENDIDOS TÊM
São compactos (variando na média de 65 m² a 90 m²)Com varanda
Cozinha americana
Três quartos, sendo um deles reversível
Ao menos uma vaga de garagem
Pelo menos uma suíte
Proximidade com pontos de lazer e serviços
62m2
É o tamanho do apartamento do microempresário Guilherme Fernandes (foto)Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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