Cearenses que inovam
Não faltam exemplos de utilização de tecnologias e inovações no Ceará. E o empreendimento comercial LC Corporate Green Tower, da LC Incorporações e Participações é um deles. Com sistema de reúso de água, economia de energia, vidros que deixam a luz solar passar, mas não o calor, o edifício já ganhou até o Prêmio Master Imobiliário, em São Paulo, no ano passado, sendo o melhor prédio do Norte e Nordeste em sustentabilidade.
Luciano Cavalcante, presidente da Incorporadora, adianta que as últimas 36 salas do empreendimento estão à venda. “Vamos facilitar o pagamento, com 20% de entrada e o restante será pago em 10 anos. Fizemos um prédio com o selo Green Building de sustentabilidade, porque pensamos que, depois de pronto, ele não ficaria velho”, diz.
Na Construtora Colmeia, a inovação também está presente. Walmir Esmeraldo, coordenador técnico da empresa, detalha que na etapa de estrutura das construções é utilizado um sistema de fôrmas que diminui o volume de concreto usado e que aumenta a distância entre pilares.
“Também utilizamos argamassa industrializada, que otimiza o uso do material. Com argamassa normal há desperdício. Com industrializada você reduz resíduo na obra”, explica Walmir. Quem também utiliza esse sistema é a J. Simões Engenharia, conforme diz Roberto Costa Lima, que é diretor-técnico da construtora, além de presidente do conselho do Inovacon. “Na J.Simões, desenvolvemos ainda um sistema de fachada aerada próprio, em que não se usa nenhum tipo de resíduo, apenas se monta a fachada como se fosse um lego”, detalha.
Para ele, o Ceará, por meio das parcerias que faz com outros estados, está evoluindo no quesito inovação. Um exemplo foi o contrato firmado entre a Universidade Corporativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) e a Universidade Corporativa da paulistana Método Engenharia.
“Vamos trocar figurinhas. Nós levando nosso conceito de Lean Construction (construção enxuta), que é um os melhores do Brasil, e eles trazendo banheiros prontos e muito mais”, finaliza Roberto. (BC)
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