Nem precisa sair de casa
O condomínio onde mora a enfermeira e síndica Socorro França tem comércio atrelado na parte do térreo. Dentre as lojas que operam, a que ela mais destaca é o salão de beleza.
“A comodidade de você não precisar sair de casa para ir a um salão, além da segurança que isso proporciona não tem comparação. Ainda tem espaço para alugar ”, explica.
As lojas pagam uma taxa de condomínio, o que ajuda na despesas do empreendimento. “Mas esse tipo de complexo está raro em Fortaleza”, diz a enfermeira, que se surpreende em saber que as construtoras estão voltando a investir em edifícios que misturam comércio e residência.
O professor da UFC, Romeu Duarte, lembra que alguns prédios com pequenas lojas ainda existem na avenida Santos Dumont, além de alguns edifícios na Joaquim Nabuco com Antônio Sales. Ele comemora a volta dessa tendência, que, diz, é a favor da mobilidade
na Cidade.
Atentos ao mercado
De olho no retorno dos complexos residenciais e comerciais, a Engexata Engenharia está desenvolvendo um projeto com duas torres: Aguanambi Trade Center e o Fátima Residencial. A previsão de lançamento é para dezembro deste ano, com tempo de construção de 36 meses.
“Temos pesquisa no bairro de Fátima apontando que há demanda para salas comerciais e apartamentos, dando acesso do trabalho direto para os apartamentos sem ter que se deslocar”, explica Rosemberg Pires, gerente de vendas da Engexata.
Para desenvolver o projeto, a empresa comprou o antigo Hospital Gomes de Matos na Avenida Aguanambi - um terreno de 4 mil m², com três frentes.
“Escolhemos o Bairro de Fátima, porque os outros já tinham muita oferta de salas comerciais e também vamos aproveitar que a avenida Aguanambi será estilizada pela Prefeitura”, justifica. (Beatriz Cavalcante)
As informações são de responsabilidade do autor:
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