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PESQUISA. COOPERCON-CE 22/04/2015

Lançamentos previstos para o Ceará somam R$ 3,7 bilhões

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Beatriz Cavalcante beatrizsantos@opovo.com.br
EDIMAR SOARES
O presidente da Coopercon-CE, Marcos Novaes, diz que a entidade elabora debates com as construtoras para evitar a superoferta de imóveis
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O Valor Geral de Vendas (VGV) dos lançamentos previstos para 2015 no Ceará somam R$ 3,7 bilhões entre as empresas da Cooperativa da Construção Civil do Estado (Coopercon-CE). O montante representa cerca de 70% do VGV para os oito estados brasileiros onde a cooperativa atua.

 

Portanto, são R$ 5,3 bilhões previstos para esse ano se forem contabilizados valores do Rio Grande do Norte, Amazonas, São Paulo, Pará, Alagoas, Piauí, Maranhão e Ceará. Os dados são do Instituto Euvaldo Lodi, que realizou pesquisa com as construtoras ligadas à Coopercon-CE, com o objetivo de conhecer o perfil das empresas e medir o nível de satisfação em relação aos serviços prestados pela cooperativa. O estudo foi divulgado com exclusividade ao O POVO.


Marcos Novaes, presidente da Coopercon-CE, avalia que houve uma queda no valor geral de lançamentos de cerca de 5% para o Ceará ante o ano passado. Mas se forem contabilizados os oito estados, o VGV cresceu mais de R$ 1 bilhão em relação à pesquisa anterior.


A explicação para a redução no VGV do Ceará, diz, está tanto na retração econômica do País, que afetou o mercado das construções, quanto no trabalho proposital da cooperativa, em conjunto com as construtoras, para evitar a superoferta de imóveis no Estado. Apesar de o Ceará ter crescido 4,36% no seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, o setor imobiliário acompanhou o cenário nacional e retraiu 2,5%.


“Temos fóruns de debates semanais na Coopercon em que sempre batemos nessa mesma tecla de evitarmos a superoferta de imóveis, como está acontecendo no restante do Brasil. O mercado do Ceará tem escutado e atendido a esse pedido”, analisa Novaes. Para ele, os lançamentos comerciais não cabem mais, por exemplo. “Se houver mais na área comercial, isso pode prejudicar esse mercado e a prioridade de lançamentos é para aquela construtora que está com maior estoque”, complementa.


Apesar de 2015 ser um ano de reajustes econômicos, em que a compra de imóveis está mais cautelosa, Novaes já prevê um cenário mais otimista para 2016. “Nós somos realistas, mas muito positivos quanto aos ajustes fiscais. A partir do segundo semestre poderemos ter mais previsibilidade no mercado e para o próximo ano acredito que o Ceará voltará ao patamar do ano passado, com um VGV em torno de R$ 4 bilhões. Aplicação mais segura que o mercado imobiliário não tem”, avalia.

 

Perfil

A pesquisa da Coopercon-CE inclui construtoras que atendem aos públicos de classe alta, de A+ até B-. “Os lançamentos desse ano concentram-se em regiões como Guararapes, Cambeba e Cidade dos Funcionários, mas ainda temos muitos empreendimentos próximos às avenidas Sargento Hermínio e Francisco Sá”, aponta.

 

Novaes explica que nesse mercado não há déficit habitacional como no público do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), em que o déficit chega a cerca 130 mil habitações no Estado. “Classe A não tem déficit, mas upgrade residencial. Há uma grande incidência de clientes que querem ter uma mudança de moradia de apartamento menor para maior, com áreas de lazer melhores”. Portanto, as construtoras realizam pesquisas de intenções de compra antes de lançarem empreendimentos para esse público.


Em relação à receptividade do consumidor, Novaes diz que o mercado continua aberto, porém, mais seletivo na especificidade dos imóveis e no comparativo de preços. “Antes o tempo de maturação com o cliente durava cerca de três dias para se concretizar uma venda. O prazo hoje passou para sete dias”. (Colaborou Isabella Vasconcelos, especial para O Povo)

 

Números


318 É O NÚMERO de canteiros de obras das construtoras da Coopercon-CE nos oito estados

 

36

É O NÚMERO de lançamentos no Ceará previstos para 2015


8,4

NOTA média que aponta o nível de satisfação dos cooperados

 

SAIBA MAIS


A MAIORIA dos entrevistados citou como pontos positivos da Coopercon: preço, parceria,confiança/ credibilidade/honestidade, grupos de negociações, atendimento, compras conjuntas e troca de experiências

 

AS MELHORES negociações realizadas, de acordo com a pesquisa, foram de cimento (60,3%) e elevadores (20,7%)

 

SOBRE O Programa de Inovação Tecnológica da Construção Civil (Inovacon), 69,6% dos entrevistados conhecem os benefícios que a Coopercon trouxe com o programa

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