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TAXAS. FINANCIAMENTO DO IMÓVEL 11/03/2015

Gasto extra na compra

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Giovânia de Alencar economia@opovo.com.br
CAMILA DE ALMEIDA
PARA EVITAR surpresas com as taxas de financiamento imobiliário, um bom corretor pode orientar o comprador sobre o que ele vai ter que pagar
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Quer comprar um imóvel de financiamento? Além do juros bancários, que interferem no valor das parcelas das prestações, existem taxas para o financiamento imobiliário. Conheça os gastos inclusos no processo e prepare-se para tomar nota de tudo que irá gastar.

 

Armando Cavalcante, diretor do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), diz que o melhor a se fazer durante o processo é contratar um corretor capacitado para acompanhar todas as burocracias. “O corretor não é um mero repassador, ele orienta o cliente em todos os sentidos. Ele vai ajudar a pessoa verificar o melhor plano, o tipo de financiamento e as taxa a serem pagas, que são mais ou menos iguais. O registro e a escritura, por exemplo, têm tabela que pré-determinam os preços”, orienta.


Um tributo fixado é a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrada pela Prefeitura, varia de acordo com cada Estado. No Ceará, para os imóveis financiados pelo SFH, a alíquota é de 0,5% sobre o valor financiado, com limite de R$ 200 mil, e 2% sobre o valor não financiado. Nas demais transmissões, a taxa é de 2% referente à antecipação da escritura e 3% sobre o registro. Essas taxas são passíveis de multas de 20% em caso de descumprimento do prazo, de 30% em caso de não pagamento, e 60% por fraude, sonegação ou conluio.


Outra taxa é a escritura pública que, no financiamento, o próprio contrato já vale como escritura. Tem preço tabelado e varia de acordo com com a região. Em Fortaleza, o financiamento de um imóvel vendido por R$ 14 mil até R$ 18 mil, terá valor de R$ 416,31.


O registro do imóvel segue os mesmo parâmetros. É emitido pelo cartório e serve para certificar o proprietário. No Ceará, o seu valor corresponde à soma dos valores da taxas e Emolumento, do Fermoju e do Celo. Em um financiamento de um imóvel vendido entre R$14 mil à R$18 mil, o valor do registro será de R$ 423,33.

 

Taxas bancárias

Há também as taxas bancárias. “O próprio Banco pode orientar também no processo de financiamento, inclusive oferecendo simulações. O corretor, neste caso, pode ajudar a simular junto ao cliente, fazendo a pessoa entender o processo e informando se o valor será é crescente ou decrescente”, ressalta Armando.

 

O valor de financiamento de um imóvel residencial disponibilizado pelo HSBC pode ser de até 90% do valor de sua avaliação, vai depender do tipo de financiamento escolhido. O prazo mínimo para pagamento é de 12 meses, e o cônjuge não pode exceder 80 anos.


O valor mínimo de financiamento é R$ 62.500 e o máximo, de R$ 600.500. As taxas fixadas são: tarifa de R$ 1.600 no início do financiamento, taxa nominal de 9,20% ao ano e efetiva de 9,60%.


No Banco do Brasil, é possível financiar até 80% do imóvel, mas existem alguns convênios que disponibilizam mais. O limite vai depender do programa utilizado. O Minha Casa, Minha Vida e a aquisição pelo FGTS (até R$ 650 mil) possibilitam no mínimo R$ 10 mil; e as demais modalidades residenciais - SFI, SFH (até R$ 650 mil) e CH (até R$ 10 milhões) -, R$ 20 mil.


São admitidos até três componentes para fazer a junção de renda. A soma da idade do comprador mais velho com o prazo de financiamento não pode ultrapassar 80 anos, 5 meses e 29 dias. A taxa de avaliação do imóvel no programa MCMV e em aquisição pelo FGTS é de 1,5% sobre o valor financiado. Para as outras modalidades, a taxa fica em R$ 900 para pessoa física e R$ 1.000 para jurídica. É cobrada também uma taxa mensal de R$ 25 para manutenção do contrato.


As tarifas de contratação imobiliária residenciais no Bradesco, com localidade no Ceará, são divididas entre os imóveis até R$ 650 mil e os deste preço até R$ 5 milhões. Para o primeiro valor, a linha de crédito é pelo SFH, permitindo financiamento até 80% do total, com parcelas a partir de R$200 e a sua taxa de juros é de 9,60% ao ano.


Já na segunda demonstração, a linha de crédito é a taxa de mercado (usada para compra de imóvel com preço maior que R$ 500 mil). É permitido o financiamento de até R$ 4 milhões e a taxa de juros ao ano é de 10,30%.


Durante o processo, existe a tarifa de entrada do Seguro Habitacional (vai variar de acordo com faixa etária do contratante e do valor do imóvel), e uma taxa de R$ 2,5 mil correspondente à Avaliação, Reavaliação e Substituição de Bens Recebidos em Garantia.


Serviço

Tabela de emolumentos

http://migre.me/oXgpq

 

Saiba mais

 

NA CAIXA ECONÔMICA, o financiamento do imóvel usado e novo pode ser de até 90%, com taxa de juros a 5% ao ano e prazo máximo de 30 anos. O imóvel deve passar por aprovação de cadastro e crédito, avaliação, entrega dos documentos e contrato. Para isso, é preciso que o cliente tenha mais que 18 anos.

 
A CAIXA ainda oferece o programa Operações Coletivas, realizado com o FGTS. Ele é destinado à pessoas com renda mensal familiar bruta de R$ 200 até R$ 900. Até 20% da renda deve ser comprometida e o limite de financiamento vai de R$ 1,5 mil até R$ 10 mil. Outras linhas de créditos possíveis são o Crédito Solidário e o Imóvel na Planta.

 

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