Morte de geógrafo completa um ano
Quase um ano depois do assassinato do geógrafo Carlos Henrique da Costa Guilherme, que atuava na Autarquia Municipal de Meio Ambiente do Eusébio, o crime continua sem solução. O geógrafo militava em movimentos sociais e ambientais e foi assassinado no dia 1ª de abril de 2012, com um tiro na nuca, ao sair de uma igreja localizada no bairro José Walter, em Fortaleza.
Entretanto, até hoje ninguém foi preso ou responsabilizado pelo crime. Na época, a linha de investigação realizada pela Policia Civil apontava para crime de execução, já que nenhum objeto de valor foi levado da vítima.
Desde então, o caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Amigos e familiares da vítima visitaram O POVO, na manhã de ontem, e disseram acreditar que o crime está ligado à atividade desenvolvida por Carlos Henrique, considerado “incorruptível” em sua postura, diante da fiscalização de obras e concessão de licenças ambientais.
Neste domingo, 31, familiares da vítima e membros do grupo Crítica Radical devem promover uma manifestação, às 16 horas, na Praça da Igreja Matriz do bairro José Walter, próximo ao local onde o crime ocorreu.
“Nosso objetivo principal é cobrar justiça para o caso. Não vemos as investigações andarem. O trabalho da Polícia não é satisfatório. Parece que eles não estão interessados no caso”, desabafou uma cunhada do geógrafo, Hélia Maria dos Santos. Amigos e familiares do ambientalista criaram uma página na internet para homenagear Carlos Henrique: carlinhospresente.blogspot.com.br
Na tarde da última quinta-feira, O POVO tentou ouvir a delegada responsável pelo caso, Patrícia Bezerra. Entretanto, a titular da 4ª Delegacia da DHPP não atendeu as ligações. (Thiago Paiva)
As informações são de responsabilidade do autor:
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