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O Ceará tem pelo menos 56 municípios sem água. Como O POVO publicou na última quarta-feira, 27, relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) indica que 30,4% do Estado não têm reservas de água para consumo humano e dos animais. Culpa das poucas precipitações deste ano. A falta de chuvas, porém, não significa que a dengue seja problema sanado. Pelo contrário: com a necessidade de carros-pipa nas áreas secas, o armazenamento de água, se não for bem gerenciado, pode fazer surgir criadouros do mosquito Aedes aegypti - o transmissor da dengue.
Este ano, até a última quarta-feira, 27, segundo dados da Sala de Situação da Dengue, mantida pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), foram confirmados no Ceará 1.225 casos da doença e 5.962 notificações. Os números são menores que em 2012, ano de epidemia, quando só os três primeiros meses somaram 8.701 confirmações, mas mostram que a dengue faz parte do cotidiano cearense.
Por isso, o acúmulo de água deve ser cercado de cuidados. “Uma coisa é você ter água permanentemente na torneira. Outra coisa é, às vezes, você abastecer com carro-pipa um grande depósito e ir acumulando em qualquer vasilha. Isso pode ser criadouro potencial do mosquito mesmo em período de seca”, alerta o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde do Estado, Manoel Fonsêca.
A situação da dengue no Ceará, diz o médico, é “confortável” até agora, mas requer atenção constante. Isso porque o período de intermitência de chuvas favorece o desenvolvimento do transmissor. “A chuva grande até facilita não ter mosquito porque os depósitos transbordam e isso elimina as larvas. Em situação de seca, a pessoa quer ter água em casa, acumula de qualquer forma e pode ter criadouro do mosquito se não tampar, vedar os depósitos”, explica Fonsêca.
Presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems), Wilames Freire destaca que tempos de seca são “período transitório” para a dengue. “O cuidado (com a dengue) é o mesmo sempre”, frisa.
ENTENDA A NOTÍCIA
Em períodos de seca, as pessoas são obrigadas a acumular água e, muitas vezes, o fazem sem cuidado. Qualquer depósito deve ficar vedado - seja uma caixa d’água ou uma bacia pequena - para prevenir a dengue.
Serviço
Dengue no Ceará
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) mantém um site com a situação da dengue nos municípios cearenses.Endereço: is.gd/xRcQIs
Em Fortaleza, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulga boletim da situação da dengue semanalmente.
Endereço: is.gd/7WpC5q
Saiba mais
Segundo relatório do Ministério da Saúde, divulgado em janeiro com base em levantamento do mês anterior, três municípios cearenses apresentaram Índice de Infestação Predial (IIP) considerado de risco. São eles: Baturité, Quixadá e Quixeramobim.
O documento indica ainda que seis cidades estão em alerta para a dengue: Cascavel, Crateús, Fortaleza, Horizonte, Maranguape e Pacatuba.
O levantamento de janeiro indicou que 569 dos focos do mosquito localizados no Ceará estavam em pontos de armazenamento de água e 193 em domicílios.
O IIP é calculado a partir de uma amostra de domicílios e, segundo Manoel Fonsêca, normalmente é levantado apenas em municípios com mais de 100 mil habitantes.
Números
1.225
casos de dengue foram confirmados no Ceará em 2013 até a última quarta-feira, 27
387
casos de dengue foram confirmados na Capital também até quarta. Dados são da Sesa
Multimídia
A dengue em cidades com problema de falta d’água é o Tema do Dia na cobertura de hoje dos veículos do Grupo de Comunicação O POVO. Confira:
Para escutar: Na rádio O POVO/CBN (FM 95,5), o tema será discutido no programa Grande Jornal, às 9 horas, e/ou no programa Revista O POVO/CBN, às 15 horas. Na rádio Globo/O POVO, o tema será discutido no programa Manhã do POVO, às 10 horas.
Para ver: A TV O POVO trará uma matéria sobre o tema no O POVO Notícias, às 18h30min. Assista à programação pelo canal 48 (UHF), 23 (Net) e 11 (TV Show).
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