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Durante a entrevista concedida na sede da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), no bairro Meireles, Mariana Lobo admitiu que as estruturas de saúde, educação e emprego oferecidas aos detentos do Estado ainda não são suficientes. Contudo, Mariana destacou que houve avanços consideráveis na atual administração, mediante o crescente aumento da massa carcerária ano a ano. Atualmente, 18.122 pessoas são mantidas em unidades prisionais do Estado, sendo cerca de 13 mil em regime fechado e outros cinco mil em regimes aberto e semiaberto.
No âmbito da reinserção social, a secretária sublinhou a média de empregabilidade dos detentos, que alcançou a marca de 12,2% do contingente carcerário. “Temos, hoje, 2.191 presos empregados em situação de acompanhamento e profissionalização, através da Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso (Cispe)”, afirmou.
Na educação, 2.826 detentos foram beneficiados com ofertas de escolarização, que vão desde a alfabetização ao ensino superior. A meta da Sejus para este ano é alcançar a marca de 4.184 presos em situação de escolarização.
Mariana Lobo citou ainda os atendimentos de saúde a detentos que apresentavam quadro de enfermidade e a criação do Grupo de Apoio Penitenciário (GAP), que atua nas inspeções nos presídios. Além disso, também houve um incremento no número de agentes penitenciários, que passou de 686 para 1.486. (Thiago Paiva)
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