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A primeira operação de desarticulação da quadrilha de Roco foi repleta de fatos inusitados, com alguns descobertos pela Polícia somente no desenrolar da execução dos mandados de prisão - e não nas investigações.
Um dos causos deu-se com Erilene de Sousa Ferreira, a Leninha. Capturada em Camocim, ela- acusada de integrar o esquema de Roco revendendo drogas - revelou estar grávida. O filho é do chefe, casado com outra mulher.
Apontado como membro de forte influência no grupo, Jadson Rafael de Lima Silva, o Rafael Pernambucano, é natural de Petrolina (PE) e é acusado de articular boa parte das ações de revenda de maconha, cocaína e crack de dentro da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
Segundo a Polícia Civil, ele estava em liberdade quando as investigações iniciaram - em outubro do ano passado. Acabou preso pela autoria de outros crimes. Mesmo assim, continuou sendo monitorado.
Os policiais também depararam-se com a situação de Ramilson Geovane Pereira Tavares. Padeiro do município de Camocim, ele tinha a atual esposa e a ex ao seu lado no esquema de venda de entorpecentes, segundo a Polícia.
De acordo com o titular da Denarc, Pedro Viana, Samara Custódio (a atual) e Rosemery Ferreira da Rocha (a ex) colaboravam comercializando os químicos durante o dia, enquanto ele estava na padaria. À noite, Ramilson assumia o controle do negócio.
Por fim, parte dos 13 quilos de droga apreendidos foi encontrada enterrada sob um coqueiro em Itarema.
(Bruno de Castro)
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