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Em decorrência do aumento da violência, vejo Fortaleza hoje como um conjunto de ruas que possuem a única missão de nos conduzir às nossas “fortalezas” privadas e equipadas com cerca elétrica, câmeras, vigilantes e muros altos. Fortalezas de privação de liberdade. Tenho observado o meu dia a dia, o de minha família, o de amigos e a triste constatação a que cheguei foi: vivemos em Fortaleza, mas não vivemos a cidade. As opções de espaços públicos para lazer são cada vez mais restritas e o fator segurança fala mais alto na decisão de optar por não frequentá-los. Vem a sensação de impotência, vulnerabilidade e medo. Não existe hora, dia ou local mais ou menos propenso ao crime. Em São Paulo, é possível transitar a pé, frequentar espaços públicos e fotografar a cidade numa caminhada com muito mais tranquilidade. No fim do ano passado, em SP, me chamou atenção a grande quantidade de famílias transitando a pé nas ruas. A princípio, me questionei se a ausência de sol forte não contribuiria para tais passeios. Perguntei a amigos se eles sentiam medo ao sair na rua a pé e a maioria das respostas foi não. Ou seja, o medo não se revela presente. Espero que sejam adotadas aqui políticas para a diminuição da violência e que os caminhos que nos levam às nossas fortalezas privadas nos levem a realizar as mais simples coisas com segurança e com tranquilidade.
Lino Filho, 25, bacharel em Direito
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