[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive]
É preciso bem mais que audácia para atacar uma agência bancária. Ou explodi-la, em alguns casos. Até compor a quadrilha, o bandido passa por um rigoroso processo de seleção, aponta especialistas.
Integra o bando quem tiver reputação (currículo de assaltos), vasto posse de arma, dinheiro e contatos (o chamado networking). Uma rede que envolve atividades subsidiárias: da falsificação de documentos ao estoque de explosivos.
A mobilização requer planejamento. Vale até redes sociais para acompanhar as medidas implementadas pelo Governo para evitar as ações. “As quadrilhas também contam com a corrupção policial. É parte reduzida da PM, mas existe e influencia”, diz a coordenadora científica do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jânia Perla Aquino.
Segundo ela, o aperfeiçoamento das técnicas de ataque vem desde a década de 1960, quando as primeiras ocorrências foram registradas. Era época de Ditadura Militar e movimentos contrários ao regime agiam contra as instituições.
A partir da década de 1990, a prática desconcentra-se do eixo Rio-São Paulo e passa a ser notada nas noutros estados. Com o desenvolvimento do Nordeste, a região cresce nos indicadores.
Para Jânia, o baixo efetivo policial do Interior é um convite ao crime. Mas a estrutura carcerária também ajuda. “As quadrilhas interestaduais começam a se formar nos presídios, com detentos de várias localidades em contato constante. E agem de forma homogênea. Mas não acho que seja uma guerra totalmente perdida, não. A saída é investir na prevenção. Pouco tem sido feito nesse sentido”. (BC)
Veja também
43% das cidades atacadas não têm delegaciaErro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016