[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Ceará tem 336 famílias no cadastro e 79 crianças disponíveis | Fortaleza | O POVO Online
Adoção 26/01/2012

Ceará tem 336 famílias no cadastro e 79 crianças disponíveis

No Ceará, a média é de 4,1 pretendentes à adoção para cada criança disponível. A maioria das crianças ainda tem vínculo com a família
FOTO: RAFAEL CAVALCANTE, EM 24/5/2011
Marise e Nílbio Thé conseguiram, após um longo período de incertezas, a adoção de Guilherme, hoje com dois anos
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Há mais pais dispostos a adotar que crianças disponíveis para integrar famílias no Ceará. O número de pessoas que desejam ter filhos adotivos e estão inscritas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), no Estado, é de 336. Já o de meninos e meninas é apenas de 79. A média é de 4,1 pais para cada criança ou adolescente.

 

Os dados são do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Ceará e foram repassados pela Corregedoria Geral de Justiça, referentes à data de ontem, 25. No último dia 10, o CNJ divulgou que, em todo o País, são mais de 27 mil pessoas dispostas a adotar. No entanto, o número de crianças e adolescentes aptas para adoção mantém-se menor que o de interessados: 4.985 no País.


Já a quantidade de crianças e adolescentes acolhidas em abrigos no Ceará é de 676, maior que o número de pretendentes à adoção. Entretanto, a maior parte não está disponível a passar pelo processo de adoção porque ainda tem vínculos com a família. “A maioria das crianças que está em situação de acolhimento ainda mantém laços com os pais” aponta a promotora da 2ª Vara da Infância e Juventude, Marília Uchôa.


A promotora afirma que a criança ou o adolescente pode estar separado da família por conta de circunstâncias exteriores, como uma viagem sem aviso, por conta de vários tipos de violência, entre outros. “Os pais não abriram mão dos filhos. E o Estado ainda entende que é possível reconstituir os vínculos familiares”, assegura.


Chegada à família


Marise e Nílbio Thé conseguiram, após um longo período de incertezas, a adoção de Guilherme, hoje com dois anos. Os dois se inscreveram no CNA e aguardavam a chegada de uma criança até que Guilherme foi deixado na porta da casa deles.


“Como é nosso primeiro filho, nós queríamos uma criança pequena para passar por todas as fases da vida dele. Desde o nascimento do dentinho, até os primeiros passos”, conta a dentista Marise, deixando claro que não importava a cor da pele ou o sexo da criança. Prontamente, os dois comunicaram ao Juizado à chegada do menino. A guarda de Guilherme foi concedida no meio do ano passado, nove meses depois de o garotinho ser deixado na família.


O empecilho para a fila de pretendentes ainda manter-se tão extensa também tem relação com os poucos adolescentes e crianças disponíveis. Mas o principal entrave é o perfil exigido pelos pais. “Eles querem crianças sem doenças, brancas e com até seis meses de vida. E não aceitam grupos de irmãos”, destaca a promotora. De acordo com o relatório do CNJ, no Ceará, 28 das 79 crianças têm idade superior a 10 anos.

 

 

ENTENDA A NOTÍCIA

Um dos motivos para o Cadastro Nacional de Adoção, posto em prática a partir de 2008, foi para evitar o tráfico de crianças e outras ilegalidades. Com o cadastro, cada um dos inscritos tem têm os mesmos direitos.

 

SERVIÇO

CNA

É possível consultar a quantidade de crianças em cada vara: http://www.cnj.jus.br/cna/View/consultaPublicaView.php

 

Angélica Feitosa angelica@opovo.com.br
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