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Mario Jardel já não é mais jogador. A decisão de decretar um ponto final na carreira ocorreu há pouco. Sai de cena nas quatro linhas, para iniciar um curso de treinador e empresariar atletas, mas deixa como legado uma trajetória marcada por muitos gols e conquistas.
Parte dessa história poderá ser vista, ainda esse ano, no memorial da nova arena Castelão. Isso porque Jardel decidiu abrir mão de parte do seu acervo futebolístico para o espaço. "Ainda estou definindo o que vou ceder. Tenho muita coisa. Guardei tudo que ganhei ao longo da carreira. Prêmios, camisas, faixas de campeão, quadros", diz o ex-jogador, hoje com 38 anos.
O secretário Especial da Copa (Secopa), Ferruccio Feitosa, lembra que, além de parte do acerto de Jardel, o memorial contará com relíquias de apaixonados por futebol e galeria com personalidades esportivas cearenses. "Será, a princípio, um Centro Cultural, num espaço de 1.100 metros quadrados. Depois, ganhará formato de um museu propiamente dito", destacou. A inauguração está prevista entre o fim de agosto e início de setembro.
Ao lado de Iarley, Jardel é o cearense que conseguiu maior projeção no futebol. Passou por 20 clubes, mas ganhou fama mundial pelos gols marcados no futebol português entre o final dos anos 90 e início dos 2000. Chegou ainda a vestir a camisa da Seleção. "Graças a Deus, fiz história”, diz.
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