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Jocélio Leal, editor-executivo do Núcleo de Negócios
Deveria ser claro como céu de brigadeiro. Aeroporto que não tem atratividade para ser construído e operado pela iniciativa privada, não merece existir. Basta olhar o radar econômico do País para verificar o quão extravagante são os tais investimentos. O Governo Temer coloca todos os motores no Congresso para aprovar uma Emenda Constitucional capaz de limitar os gastos públicos, razão de ser de boa parte de nossa turbulência. Mas ao tempo põe para decolar um pacote de recursos para aeroportos. Quem tem demandas na saúde e educação como as nossas, deveria se constranger. Quem mesmo acredita ser possível gerar algo consistente enviando dinheiro para os estados como forma de indução da aviação regional? Há mais de um ano, a então presidente Dilma já arremetera o que ela mesma criou - o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR). A princípio, era para construir, ampliar e reformar 270 aeroportos regionais, com investimentos que chegariam a R$ 7,3 bilhões. Cabeça nas nuvens. Agora, a previsão é executar obras em 53 unidades. O discurso do Governo Temer é o de que não são necessários 270 para iniciar um “programa realista”. Bem, se a questão é de realismo, a hora é de aterrissar.
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