Transtornos 23/09/2016

Quem mais sofre com a greve dos bancários

Quem não tem acesso à internet, idosos com pouca desenvoltura virtual e quem precisa fazer financiamento. São alguns dos que sentem a greve que já dura 17 dias
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Beatriz Cavalcante beatrizsantos@opovo.com.br


De 4,7 bilhões para 11,2 bilhões. Esse foi o aumento de transações em mobile banking, entre 2014 e 2015. Uma elevação de 138%, segundo pesquisa de Tecnologia Bancária da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Mas se as pessoas estão utilizando mais serviços financeiros por meio virtual, a quem a greve dos bancários prejudica? Aqueles que precisam fazer financiamentos, idosos pouco afeitos às novas tecnologias e quem não tem acesso à Internet.

 

Chegando ao seu 17º dia de paralisações, a greve dos bancários já contabiliza mais de 75% das agências fechadas no Ceará. Nesses dias, não faltaram exemplos de transtornos e, o que se viam, na maioria dos casos, eram idosos e pessoas tentando retirar seus benefícios. Como no caso da dona de casa Terezinha Holanda, 56, que foi à Caixa Econômica Federal (CEF) e não conseguiu ter acesso à pensão do filho autista, que precisa de medicamentos.


Luis Braido, economista e professor da FGV/EPGE, diz que hoje o impacto da greve dos bancários parece ser menor, porque “boa parte dos serviços dos bancos já pode ser feita eletronicamente”. Mas, acrescenta como exemplo quem vai comprar carro ou imóvel e precisa de financiamento como prejudicados. “Ele pode até procurar uma financeira, mas os juros acabam sendo mais altos”, afirma.


Mais internet

Agora, para quem tem acesso aos serviços eletrônicos, “faz alguma diferença a greve dos bancários?”, questiona o economista e professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), Mário Monteiro. “De fato as pessoas estão indo menos ao banco. A tendência é diminuir a presença física”.

 

E um reflexo dos clientes terem ido menos às instituições financeiras é a diminuição do número de agências no Brasil, que passaram de 23,1 mil em 2014 para 22,9 mil em 2015, influenciada também por estratégias relacionadas à diversificação de canais e preferência dos clientes, conforme a Febraban.


De certa maneira, para o economista Vitor Leitão, esse aumento dos serviços eletrônicos enfraquece uma greve de bancários. “Hoje muitos não fazem quase nada em agência, praticamente consultam tudo pelo celular”, diz.


Monteiro acrescenta que assim também há reflexo no número de bancários, pois não é preciso tanta gente para atendimento. Prova é que, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apenas nos cinco primeiros meses de 2016, já foram fechados 5.998 postos de emprego bancário em todo o País.

 

> TAGS: economia
espaço do leitor
Danyela Menezes 30/09/2016 15:21
Gente Tem Pai de Família Passando Necessidade com o Dinheiro que é Dele Preso em um banco com as Contas atrasadas e suas obrigações também por que não podem fazer nada triste situação essa de ver que só quem sai prejudicado sempre é os mais pobres
Igor Sá Machado 26/09/2016 15:50
Triste, Muito triste, a minha situação, sei que o direito a greve deve ser respeitado, mas e os meus direitos? Minhas contas, os juros, a vergonha, e as necessidades de uma pessoa que perdeu seu emprego e não pode pegar o seu dinheiro que faço direito pois afinal sempre me foi descontado o valor devido. NO MÍNIMO ESTES INCONSEQUENTES DEVERIAM DEIXAR 5%, 10% OU 1%(que seja) DAS AGENCIAS DEVIDAMENTE INFORMANDO A POPULAÇÃO, Quem vai comprar meus remédios? quem vai arcar com os juros e apagar?
Igor Sá Machado 26/09/2016 15:49
Triste, Muito triste, a minha situação, sei que o direito a greve deve ser respeitado, mas e os meus direitos? Minhas contas, os juros, a vergonha, e as necessidades de uma pessoa que perdeu seu emprego e não pode pegar o seu dinheiro que faço direito pois afinal sempre me foi descontado o valor devido. NO MÍNIMO ESTES INCONSEQUENTES DEVERIAM DEIXAR 5%, 10% OU 1%(que seja) DAS AGENCIAS DEVIDAMENTE INFORMANDO A POPULAÇÃO, Quem vai comprar meus remédios? quem vai arcar com os juros e apagar?
Igor Sá Machado 26/09/2016 15:49
Triste, Muito triste, a minha situação, sei que o direito a greve deve ser respeitado, mas e os meus direitos? Minhas contas, os juros, a vergonha, e as necessidades de uma pessoa que perdeu seu emprego e não pode pegar o seu dinheiro que faço direito pois afinal sempre me foi descontado o valor devido. NO MÍNIMO ESTES INCONSEQUENTES DEVERIAM DEIXAR 5%, 10% OU 1%(que seja) DAS AGENCIAS DEVIDAMENTE INFORMANDO A POPULAÇÃO, Quem vai comprar meus remédios? quem vai arcar com os juros e apagar?
Luiz Alberto da Costa dos Reis 24/09/2016 16:17
vou aplicar meu dinheiro em outras coisas e largar mão de lidar com banco.Isso é uma ofensa com a população.
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