O agravamento da crise econômica fez a carga tributária aumentar em 2015, apesar da queda na arrecadação. A parcela da produção que retornou ao Governo em forma de tributos aumentou de 32,42% em 2014 para 32,66% do PIB no ano passado, conforme divulgou a Receita Federal.
A carga tributária é a razão entre a arrecadação tributária bruta e o PIB. De acordo com o órgão, o principal fator para o aumento da carga tributária foi a queda de 3,8% do PIB no ano passado. Em 2015, a arrecadação tributária nos três níveis de governo caiu 3,15% se descontado o deflator usado para corrigir o PIB. Como a contração da economia foi maior que a da arrecadação, a carga tributária subiu no ano passado.
Da variação de 0,24 ponto percentual na carga tributária no ano passado, metade concentrou-se nos tributos do Governo Federal, que saltaram 0,12 ponto percentual. Nos estados, houve alta de 0,05. E a dos municípios cresceu 0,07 ponto.
A reversão de desonerações ocorrida no ano passado também ajudou a impedir a queda da carga tributária. A recomposição das alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), a reversão das desonerações de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito à pessoa física e a recomposição da base de cálculo do PIS/Cofins dos produtos importados renderam R$ 16,7 bilhões no ano passado.
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