As alfinetadas aos concorrentes não é nova no mercado publicitário. E muitas delas acabam indo parar na Justiça. A disputa entre a Pepsi e Coca-Cola é um grande exemplo. As marcas de presunto Seara e Sadia também protagonizaram recentemente uma disputa nos comerciais e no Conselho de Autoregulamentação Publicitária (Conar) pela peça que começa com “S” e termina com “A” da primeira, e a resposta da segunda que trazia adjetivos como “melhor”, “inigualável” e “incomparável”.
Para o presidente da Associação Cearense de Agentes Digitais (ACADi), Marcello Belém, proprietário da Carbono, a ‘cutucada’ no concorrente é válida e permite a comparação de produtos, desde que bem dosada e criativa. “Tem que ter cuidado com a parte legal, de não ultrapassar a fronteira da brincadeira ou focar em sujar a imagem do concorrente. A sutileza é um limite tênue e o consumidor percebe isso”.
Na hora de fazer peças que façam referência a concorrentes diretos, o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro-CE), André Mota, sócio da Bolero Comunicação, recomenda sempre o bom senso. “Algumas culturas, como a norte-americana, encaram com mais naturalidade e até curtem a propaganda comparativa. Já na nossa cultura a reação é diferente, o público tende a ficar do lado de quem está sendo ‘agredido’”.
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