EM AGOSTO 10/09/2016

Cesta básica do CE é a mais cara do NE

Cesta básica de Fortaleza em agosto é a mais alta entre as capitais do Nordeste e a única que custa acima de R, mais precisamente R,11. Houve aumento em dez dos 12 alimentos pesquisados
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Artumira Dutra artumira@opovo.com.br
CAMILA DE ALMEIDA
Arroz e feijão continuam com índices inflacionários elevados e pressionam alta da cesta básica no Estado


Dos 12 alimentos que compõem a cesta básica de Fortaleza, dez subiram de preço. Com isso, foi registrada inflação de 1,67% na capital cearense com o preço da cesta passando de R$ 403,38 em julho para R$ R$ 410,11 em agosto deste ano. Esse valor representa 50,66% do valor líquido do salário mínimo atual. É a cesta mais cara entre as capitais do Nordeste e a única que custa acima de R$ 400. Com isso, o gasto com alimentação de uma família padrão (dois adultos e duas crianças) foi de R$ 1.230,33.


 

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica mensalmente, a alta foi influenciada, principalmente, pelos preços do leite, da banana e do arroz, que subiram 7,11%, 6,57% e 6,27%, respectivamente. Outro destaque foi o feijão com alta de 165,60% em 12 meses e 101,95% no primeiro semestre deste ano.


A economista do Escritório do Dieese no Ceará, Bruna Frazão, informa que o preço do leite subiu por conta da queda de produção. Explica que para reduzir os custos os produtores mudaram a alimentação dos animais.


De acordo com a pesquisa do Dieese, o leite integral teve o preço elevado em 23 capitais, com taxas que oscilaram entre 0,27%, em Belo Horizonte, e 15,52%, em Macapá. O período ainda foi de entressafra, o que refletiu no aumento do preço do leite nas prateleiras. No entanto, houve maior captação de leite junto aos produtores e a expectativa é de elevação na produção para o próximo mês.


Bruna também destaca o preço do feijão. Salienta que na pesquisa o Dieese coleta informações sobre três tipos e todos tiveram elevação. A explicação também está na quebra de safra pela seca e outros fatores climáticos, além da redução de área plantada. Mas o Dieese informa que o preço do feijão apresentou retração em 19 das 27 capitais. Entretanto houve alta no Norte e Nordeste: Rio Branco (0,78%), Boa Vista (0,90%), Maceió (2,55%), Fortaleza (3,48%), Manaus (6,30%) e Macapá (7,13%). Os analistas lembram o início da colheita da safra irrigada do feijão carioquinha, o que abasteceu o mercado e diminuiu ligeiramente os preços.


Conjunto de alimentos

Em agosto, o custo do conjunto de alimentos básicos aumentou em 18 das 27 capitais brasileiras, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As maiores altas ocorreram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). As retrações foram registradas em nove capitais, com destaque para Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%).

 

Segundo o levantamento, a cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 475,11) e, em seguida, a de Porto Alegre (R$ 474,34) e Florianópolis (R$ 457,11). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 365,46) e Aracaju (R$ 370,70).


Com base na cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em agosto de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo de R$ 880.

 

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