[an error occurred while processing this directive] Varejo mais cauteloso com estoques | Economia | O POVO Online
BR-O-BRÓ 02/09/2016

Varejo mais cauteloso com estoques

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O quadrimestre mais animado para o comércio começou ontem, o que não quer dizer que será tão festivo em vendas. Os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro (o chamado BR-O-BRÓ) têm como marca este ano a maior cautela na formação dos estoques. Se antes as compras dos fornecedores ia até outubro no máximo, neste ano devem se estender até novembro, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), Severino Neto.


O presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, afirma que o varejo nunca foi tão atento ao ponto de equilíbrio entre a compra e a venda. Ele lembra que todas as vendas que envolvem financiamento seguem com a mesma situação. “Os juros não caíram”. Anteontem, o Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica em 14,25%.


Honório é o anfitrião da 55ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, na Praia do Forte, na Bahia. Hoje anuncia pesquisa sobre as expectativas de vendas no varejo. Ele antecipou que a pesquisa traz sinais de melhora. “Já há crença nesta recuperação, ainda neste semestre”. A segunda metade do ano corresponde a 55% do faturamento.


Mais racional nas compras, Honório descreve o comportamento dos empresários como decidido a comprar aquilo que vende o mais rápido possível. “Construir estoque para ganhar dinheiro não existe mais”.


E ao tempo em que se adapta aos novos tempos, o comércio aposta em dias melhores após a definição do quadro político, com a posse de Michel Temer (PMDB).


A esperança dos líderes lojistas mora na aprovação das reformas fiscais, da Previdência e também trabalhista. “Não queremos tirar nenhum direito do trabalhador, apenas garantir o direito à flexibilização”, diz Honório. A queixa dos comerciantes diz respeito ao que chamam de engessamento das regras.


Outro ponto na agenda o comércio em Brasilia é a regulação dos meios de pagamento. Hoje, 65% das vendas em média é feita por cartão de crédito. E a CNDL vê a necessidade de melhor regulação pelo Bacen, onde já há comissão da qual participam discutindo o tema. Jocélio Leal (leal@opovo.com.br/Enviado à Bahia/O jornalista viajou a convite da CNDL)


> TAGS: economia
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