2017 29/08/2016

As melhores aplicações para pequenas sobras de dinheiro

Com perspectivas de um cenário mais positivo em 2017, especialistas orientam onde aplicar o dinheiro que sobra, com base na tendência de uma queda menor do Produto Interno Bruto (PIB)
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Artumira Dutra artumira@opovo.com.br


A previsão de um cenário econômico mais positivo em 2017, como apontam as pesquisas, já pode influenciar as pessoas que tem algum dinheiro sobrando. Especialistas apontam onde aplicar, mesmo que seja pequenas quantias, aproveitando a tendência de menor queda do Produto Interno Bruto (PIB), de desaceleração da inflação e de recuo da taxa básica de juros (Selic). E mesmo no momento atual existem bons investimentos. E nem precisa ter grandes valores disponíveis.

 

O professor de Economia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Allisson Martins, diz que em um ambiente em que a inflação e os juros apontam para trajetória de queda, o melhor para o investidor é deixar em segundo plano os produtos financeiros pós-fixados. Isso porque os pré-fixados sinalizam como os mais atrativos.


Alternativas

Entre eles, Allisson cita os investimentos no Tesouro Direto, especificamente nos títulos Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro IPCA+ que paga a remuneração da inflação mais uma parte fixa. “Alternativamente, investimentos em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pré-fixados e fundos de investimentos que tenha carteira produtos prefixados também são indicados”, completa o professor.

 

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, concorda que sem dúvida há uma melhora nas perspectivas da economia, que devem se acelerar ainda mais em 2017. “Para aplicação, a melhor indicação ainda é em renda fixa, mais precisamente em títulos públicos prefixados ou indexados a taxa de inflação”, comenta.


O mestre em economia Ricardo Coimbra defende que as aplicações pré-fixadas neste momento são as mais recomendadas. “Visto que o cenário tem uma expectativa de melhora a médio e longo prazo”, considera Ricardo. Acrescenta que tudo depende do perfil de cada indivíduo. “Ele deve focar em títulos públicos se for mais conservador, de preferência a títulos vinculados ou a Selic ou IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)”, orienta. Adianta que se for um pouco mais arrojado o investidor deve optar por Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), aproveitando que não pagam Imposto de Renda (IR).


Especialistas destacam que a maioria desses produtos estão disponíveis em bancos, mas é possível obter taxas melhores através de uma corretora de valores. “As corretoras funcionam como intermediários entre os investidores e os bancos e financeiras, desta forma você pode escolher os melhores investimentos de cada banco, sem precisar ser correntista de todos estes bancos”, explica o assessor financeiro Juliano Custódio. Pesquise ou consulte um especialista em finanças antes de escolher a instituição financeira. No site do Tesouro Direto (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-instituicoes-financeiras-habilitadas) o cliente encontra as instituições habilitadas organizadas pela taxa que cobram, além de outras informações úteis como, por exemplo, o prazo para repasse de recursos (transferência de valores). Também pode verificar quais são agentes integrados, ou seja, aqueles que possuem o ambiente online integrado em tempo real com o do Tesouro Direto.

 

Investimentos que devem ser evitados

 

Ações em Bolsa de Valores: com o mercado muito volátil, é preciso ter muito conhecimento, sendo um investimento de risco;


Compra de moeda internacional (dólar): muito dependente do mercado, é difícil prever rentabilidade pela alta volatilidade;


Fundos imobiliários: acompanham o movimento das atividades econômicas, não sendo seguro no momento;


Título de capitalização: péssimo no sentido de liquidez, o investimento é semelhante, na melhor das hipóteses, a deixar o dinheiro parado por anos


Saiba mais


Sugestões de aplicações


Tesouro Selic

É recomendado para formar reservas de emergência ou guardar aquele recurso que será utilizado num prazo de seis meses a um ano. É possível aplicar a partir de R$ 30. O título tem a garantia do Governo Federal

Tesouro IPCA+

Garante o aumento do poder de compra do seu dinheiro, pois seu rendimento é composto por duas parcelas: uma taxa de juros prefixada e a variação da inflação (IPCA). A rentabilidade total do título sempre será superior à inflação e dada pela taxa de juros prefixada, contratada no momento da compra do título. Também é assegurado pelo governo federal

Fundos DI

Atrelados à variação dos títulos trocados entre os bancos (Certificados de Depósitos Interbancário, ou CDI) são fundos recomendáveis para proteger o dinheiro a ser usado no curto prazo

 

> TAGS: economia
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