As empresas que não ampliarem seu campo de visão estão fadadas a desaparecer. O recado é do professor da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, Francisco Gil Rodriguez, que abriu ontem em Fortaleza a 6ª Edição do Seminário Futura Trends, realizado pelo Grupo de Comunicação O POVO e Fundação Demócrito Rocha, no Hotel Gran Mareiro.
Informação para transformar realidades e negóciosA estratégia para sair da crise está na visão de longo prazo e na inovaçãoOs cidadãos
Ele destaca que para além dos números, é preciso que os gestores, mesmo na crise, tenham um olhar diferenciado para seus profissionais, a comunidade em que atuam e o meio ambiente.
“A sobrevivência das empresas passa por integrar os valores da responsabilidade corporativa na linha do seu negócio”, diz.
Uma premissa que está ancorada nas mudanças pelas quais passa a própria relação de consumo na sociedade e na velocidade das informações. O cliente de hoje não está mais preocupado só com o produto, mas está atento também na forma como a empresa se posiciona no mercado e o que ela diz - ou deixa de dizer - por meio de suas ações. E citou o caso do nadador Ryan Lochte que perdeu patrocinadores após falsamente alegar que foi vítima de um assalto durante as Olimpíadas 2016.
Ele ressalta, no entanto, que estes valores não podem ser apenas uma imagem cosmética, mas sim comungada pela empresa como um todo. Uma cultura que cabe aos líderes conduzir.
“Para formar os líderes e as equipes há que se ter presentes estes valores. Por outra parte é preciso desenvolver uma visão de futuro onde todas as pessoas podem colaborar e de forma cooperativa desenvolver metas de autorendimento”.
Mas como alcançar este equilíbrio? A resposta veio da líder espiritual, a monja Zentchu, que falou ao público sobre os caminhos a serem percorridos para construção de um futuro nos negócios com mais compreensão nas relações.
Para ela, enxergar a si mesmo e ao outro, sem esperar nada em troca é o segredo para alcançar uma vida mais plena de realizações. “Olhar no olho da outra pessoa e perceber a verdadeira necessidade, o que ela está precisando, é o segredo do relacionamento e faz a diferença numa corporação”.
Esta trajetória de transformação pessoal não é fácil, mas é preciso olhar os obstáculos sob nova perspectiva: a do aprendizado. Uma semente que deve ser plantada e cultivada no hoje. “Se tenho um bom presente, faço o melhor agora, como ter um futuro pior?”, provoca.
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