O governo de Michel Temer divulgou ontem drástica redução no programa de investimentos federais em aviação regional. Lançado pela presidente afastada Dilma Rousseff, em 2012, o número de aeroportos contemplados com obras de ampliação em 2017 passou de 270 para 53. Ao Ceará, restaram três (Juazeiro do Norte, Jijoca de Jericoacoara e Aracati) dos nove inicialmente incluídos no programa.
O assessor de Infraestrutura Aeroportuária do Estado do Ceará, coronel Paulo Edson Ferreira, informa que saíram da prioridade os seguintes aeroportos: Crateús, Iguatu, Quixadá, Sobral (seria construído um novo), Canindé (implantação) e Itapipoca (implantação). Adianta que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) ainda não divulgou o valor a ser investido nos aeroportos de Jericoacoara e Aracati. Esses dois equipamentos já estão homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Contudo, para a realização de voos comercias não está pronto, explica Paulo Edson. “Ainda necessita da implantação de instrumentos de segurança e proteção ao voo, o que já está em curso pelo Governo do Estado com recursos do Programa Federal a cargo da SAC”, diz.
Realista
O aeroporto de Juazeiro do Norte está dentro do Programa de Aviação Regional e ainda será contemplado com investimentos de R$ 75 milhões para a melhoria da sua infraestrutura, informou o ministro de Transportes, Aviação Civil e Portos, Maurício Quintella Lessa. Acrescenta que a lista atual do programa é mais realista e que serão necessários R,4 bilhões para os investimentos previstos em 53 aeroportos até 2020.
O Ministério dos Transportes informa que a lista dos 53 aeroportos prioritários ainda deverá ser aprovada pelo presidente em exercício Michel Temer. Adianta que a área técnica recomenda investimentos em mais 123 terminais, totalizando 176. Destaca ainda que os investimentos nesses aeroportos serão feitos de acordo com a disponibilidade financeira e está garantido que todos os 176 terão seus projetos concluídos.
Conforme o Ministério, os critérios para a escolha dos aeroportos da carteira de projetos foram baseados em indicadores como terminais importantes para o tráfego aéreo que já estão com restrição de capacidade; os localizados em regiões remotas, caso da Amazônia Legal; rentabilidade do operador aeroportuário; cobertura da população em até 120 minutos de deslocamento (100 km); interesse das companhias aéreas; e proximidade de grandes aeroportos ou capitais.
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