META FISCAL ATÉ 2017 24/08/2016

Governo descarta aumento de impostos

Especialistas acreditam na proposta para atingir a meta fiscal, mas defendem reformas como a da Previdência
notícia 9 comentários
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Artumira Dutra artumira@opovo.com.br
LULA MARQUES/ AGPT
O ministro Eliseu Padilha disse que decisão de não aumentar impostos para 2017 segue orientação do presidente em exercício, Michel Temer


O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou ontem que o governo decidiu que não haverá aumento de imposto neste ano ou no próximo para atingir a meta fiscal. Destacou ainda que o projeto que cria limite para o crescimento do gasto público pela inflação do ano anterior é “inegociável”. Declaração foi dada à agência Reuters, em evento no Rio de Janeiro. Economistas ouvidos por O POVO consideram que a decisão é factível, mas defendem reformas como a da Previdência Social.


 

Para o economista Sérgio Melo, será muito bom que esta afirmação do ministro se concretize, “principalmente no tocante à limitação dos gastos públicos que é o maior mal do País”. Ele crê que é possível atingir a meta fiscal sem aumentar impostos. “Mas será necessário vender ativos, fazer concessões, PPPs e torcer para a tributação de Imposto de Renda (IR) mais a multa sobre a repatriação de recursos no exterior sejam exitosas”, completa.


Sobre o limite para crescimento do gasto público pela inflação do ano anterior, o economista observa que se passar no Congresso Nacional os agentes públicos terão que se virar para atender a lei, pois caso contrário serão responsabilizados criminalmente.


Habilidade

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, diz que, considerando que a previsão é de um rombo de aproximadamente R$ 130 bilhões, é possível sim atingir a meta sem elevar impostos. “Mas não consigo ver um ajuste nas contas fiscais sem aumento de impostos ou reforma da previdência”, pondera. Acrescenta que a situação também exigirá do governo maior habilidade para negociar reajustes com servidores, bem como maior disciplina na gestão das despesas. “Além disso, o governo também deve contar com maior vigor das privatizações e concessões de 2017 em diante”, analisa Agostini.

 

Quanto ao limite do gasto público pela inflação do ano anterior, o economista da Austin considera uma boa medida. “E acho que é possível sim o governo cumprir, mas creio ser vital negociar alguma reforma na previdência”. Acrescenta que essa medida de limitar o gasto à inflação do ano anterior pode ser melhorada. “O governo poderia, por exemplo, estabelecer uma meta de aumento, como ocorre com o Banco Central em relação a taxa de inflação”, comenta, ressaltando que dessa forma aumentaria a eficiência da política monetária no combate à taxa de inflação.

 

> TAGS: economia
espaço do leitor
Sérgio 24/08/2016 23:02
Descarta hoje e DESTACA amanhã!
Délio Amora Maciel Neto 24/08/2016 15:57
ELISEU CARA DE PAU SABE QUE NÃO TEM MAIS MARGEM PARA AUMENTAR NADA, O POVO NÃO TEM DINHEIRO, FALIU A CLASSE MÉDIA E OS POBRES SE FERRAM TODO VOLTARAM A SER MISERÁVEIS, PALMAS PARA O CONGRESSO E SUAS PAUTAS BOMBAS PARA DERRUBAR A DILMA, VIVA O CUNHA, PSDB E DEM, AÉCIO ESSES SIM SÃO UNS FDP DA PATRIA
Pietro Cans 24/08/2016 10:18
A HERANÇA MALDITA deixada pelos governos mais corruptos, populistas e demmaggoggos da história tem que ser coberta. Não se iludam, o rombo apenas no orçamento deste ano foi de quase R$ 200.000.000.00,00 - duzentos bilhões de reais, e como é que a patetada acha que vão cobrir a roubalheira sem fim, a falência do estado perpetrada pela quadrilha vermelha?
HUMBERTO 24/08/2016 09:43
Os "especialistas" das consultorias estão ansiosos para por a mão nos ativos do Estado à preço de banana. Lógico que vão dizer que é necessário vender por "leilão doação" tudo. E o contribuinte ainda tem que achar bom. Não existe rombo de previdência, existe roubo da previdência.
Hilario Torquato 24/08/2016 08:21
Quando o governo TEMER ário, diz e concede entrevistas dizendo que não haverá aumente de impostos, É MELHOR BOTAR A BARBA DE MOLHA, pois, com certeza a porrada tá chegando;
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