Centrais sindicais se manifestaram ontem em pelo menos 12 cidades brasileiras, incluindo São Paulo e , contra as mudanças na legislação trabalhista. Na avaliação dos sindicalistas, as propostas de terceirização, valorização dos acordos sindicais entre trabalhadores e empregadores e flexibilização da CLT visam apenas tirar direitos dos trabalhadores.
O secretário de Políticas Sociais da CUT-CE e diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sintsef-CE), Roberto Luque, diz que o projeto da terceirização é muito nocivo porque precariza as condições de trabalho com a retirada de vários direitos trabalhistas consagrados na CLT. Como exemplo, cita a antecipação de 1/3 das férias e o pagamento de 40% em cima do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em casos de demissão.
Roberto Luque também afirma que o governo e os empresários querem aumentar a carga horária de trabalho. “Nós queremos reduzir de 44 para 40 horas semanais e eles querem aumentar porque dizem que em outros países se trabalha mais”, afirma.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, manifestou ontem ao presidente Michel Temer, em Brasília, a importância de mudanças na legislação trabalhista.
A indústria defende três medidas que considera alterações prioritárias na reforma. São elas: valorização da a negociação coletiva, regulamentação da terceirização e aperfeiçoamento da NR Nº 12. (Artumira Dutra)
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