2016 15/08/2016

Pequeno varejo do Nordeste deve ter crescimento real de 6%

Desempenho será melhor do que o brasileiro, para onde é esperado crescimento real de 2%. Apesar dos resultados positivos, a alta no segmento é a menor desde 2011. Dados são da GfK
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Lígia Costa ligiacosta@opovo.com.br
CAMILA DE ALMEIDA
Em número de lojas e faturamento, o Nordeste é destaque nacional em crescimento


Ao contrário das projeções para a economia do País, o pequeno varejo ou mercado de vizinhança pode ter crescimento real (descontada a inflação) de até 6% no Nordeste, até o final de 2016. Já em nível nacional, o segmento deve crescer por volta de 2% no mesmo período. Os dados fazem parte do estudo Mercado de Vizinhança, realizado anualmente pela GfK, especialista em estudos de mercado. “Em termos de volume - número de lojas, pessoas, e de faturamento -, quem se mantém em destaque é o Nordeste”, confirma Marco Aurélio Lima, diretor da empresa.

[SAIBA MAIS 1]


Ele atribui o sucesso do mercado de vizinhança na região ao aumento de renda da população e ao acesso a auxílios do Governo, como o programa social Bolsa Família. “Quando a renda cresce, o mercado de vizinhança é o primeiro a se beneficiar. Esse tipo de loja cresceu muito rápido no Nordeste nesses últimos anos, levando muitos empreendedores novos a abrir lojas para manter ou sustentar esse novo mercado”.

[SAIBA MAIS 2]


Freitas Cordeiro, presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL), conta que a instituição vem estimulando a compra com o pequeno varejista no Estado, “principalmente no Interior, onde a tendência é que as pessoas saiam para comprar em outros centros”.


Em nível nacional, o pequeno varejo também se mostrou mais competitivo que os demais segmentos. Em 2015, faturou 7% mais que em 2014. O melhor desempenho foi das lojas de quatro check outs (mercadinhos de autosserviço com até 500 m² e 4 caixas), que cresceram 12,3% em 2015, sobre o ano anterior.


Porém, Marco ressalta que o crescimento no setor varejista nacional, tanto em número de lojas como em faturamento, ainda será o menor já verificado desde 2011, ano de iniciação das pesquisas.


José do Egito, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), justifica a preferência do Nordeste pelo pequeno varejo por fatores como praticidade e economia. “O consumidor tem nesses ambientes as mesmas oportunidades de venda que tem em grandes lojas sem precisar se deslocar, perdendo tempo, combustível”.


A pesquisa ainda revela que o índice de otimismo do empresário do setor no Nordeste também é maior. “Na expectativa de como vai ser o ano, os índices melhores são no Nordeste. 62% das pessoas falam que vai ser melhor e no Nordeste isso pula para perto de 80%. O Nordeste vem crescendo e vai continuar crescendo”, garante Marco Aurélio.

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