Ao juntar uma quantia em dinheiro, é sempre uma boa ideia aplicar em algum tipo de investimento. Quem pretende começar e não tem experiência ou conhecimento no assunto deve tomar alguns cuidados e saber com antecedência qual a melhor opção.
Para Samuel Magalhães, assessor de investimentos e sócio-fundador do site invistafacil.com, o primeiro passo deve sempre ser investir em educação financeira. Ele conta que “investir”, nesse caso, não é necessariamente dinheiro, já que há bastante material gratuito disponível na internet sobre o tema. “Ganhar dinheiro todo mundo quer, mas muitas vezes falta a vontade de dedicar tempo para aprender”.
Ele defende que investir sem qualquer noção sobre o assunto é pouco recomendado: “Mesmo que a pessoa contrate um assessor para administrar seus investimentos, visto que nessa situação a palavra do profissional passa a ser a única valendo, o investidor fica sem condição de questionar uma decisão que o desagrade, por exemplo”.
Após conseguir algum conhecimento, é hora de procurar o investimento mais apropriado. Vitor Leitão, economista, considera que a melhor opção para quem não tem experiência é o Tesouro Direto, que funciona através da venda de títulos de dívida pública.
As maiores vantagens dessa opção, ele explica, são a facilidade para investir e a liquidez – apesar de haver vários vencimentos diferentes, chegando até o ano de 2050, o Tesouro Direto permite que o investidor venda o título antes dessa data. Além disso, trata-se de uma aplicação bastante segura.
Ele avalia que, no momento atual, quem vai investir no Tesouro Direto deve preferir os títulos pré-fixados e indexados à inflação, tendo em vista que a taxa de juros está entrando em um cenário de queda, o que é favorável a essas opções.
Por outro lado, Marcos Mourão, sócio-proprietário da Multinvest / XP Investimentos, sugere que se considere as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e os Certificados de Depósitos Bancários (CDB), que, apesar de terem menos liquidez, têm rentabilidade melhor. Os dois primeiros também contam com a vantagem de terem isenção do Imposto de Renda.
Samuel conta que o mais importante na hora de decidir é conhecer o próprio perfil e saber a razão do investindo. Cada tipo de investidor, conta, pode precisar de tipos diferentes de aplicação, a depender de como pretende usar o dinheiro, em quanto tempo e de que modo.
Dependendo da disponibilidade da pessoa e de sua necessidade por liquidez, a melhor opção pode ser o Tesouro Direto ou LCI / LCA / CDB.
Uma observação importante é que é preciso estar disposto a conhecer novas possibilidades e, se for o caso, esquecer a poupança – que tem rentabilidade abaixo da inflação e, por isso, não é uma opção interessante. Marcos Mourão percebe que hoje em dia a população está procurando se informar mais e que um dos resultados disso é que a procura pela poupança está diminuindo para dar lugar a outros investimentos, por exemplo os de títulos públicos.
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