CONFORME ONS 02/08/2016

Desligar térmicas do CE não prejudica abastecimento

Desligamento representaria economia de 762 litros de água por segundo ao Ceará. Conforme Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), isso não prejudicaria abastecimento de energia, que poderia vir de outras regiões
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Artumira Dutra artumira@opovo.com.br
DIVULGAÇÃO
Termelétrica Pecém: ao todo, são três usinas térmicas ligadas no Ceará


O desligamento das usinas térmicas do Ceará representaria uma economia de cerca de 762 litros de água por segundo (l/s), o suficiente para abastecer 244 mil pessoas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), informa que o Estado pode solicitar a interrupção de funcionamento das termelétricas por falta d’água. Segundo o órgão, isso não representaria prejuízo ao abastecimento de energia, já que essa energia poderia vir de outras regiões.


 

O desligamento das térmicas foi alternativa citada pelo governador Camilo Santana ao anunciar medidas emergenciais para a segurança hídrica de Fortaleza e Região Metropolitana. “Se precisar fechar a água da termelétrica para garantir o abastecimento na Região Metropolitana, eu fecho”. A medida, entretanto, não está entre as 11 contidas no plano de ação. A lei 9.433, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, diz que quando há escassez, a água deve ter prioritariamente dois fins: atender o consumo humano e saciar a sede de animais.


A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), que gerencia a oferta de água bruta e a demanda dos recursos hídricos no Estado do Ceará, informa que hoje três termelétricas têm outorga (direito) para uso de água no Ceará. Em volumes atuais, a Termoceará recebe 12l/s; a Central Geradora Termelétrica Fortaleza (Enel) 100l/s; e Pecém I e II utiliza 650l/s de água, em média, dos 1.100 l/s definidos na outorga.


O presidente da Cogerh, João Lúcio Farias, diz que os volumes fornecidos são uma média mensal. Todo o suprimento de água fornecido ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) é retirado do Castanhão, que se encontra com 7,72% da capacidade, e o sistema integrado Gavião, cuja fonte hídrica é o conjunto de reservatórios Pacajus, Pacoti, Riachão e Gavião, agora complementado pelo Orós. É a mesma fonte que abastece Fortaleza e RMF.


Lúcio diz que as termelétricas estão buscando alternativas. Ele também lembra que o plano anunciando pelo Governador inclui o reúso e dessalinização da água.

 

espaço do leitor
demostenes de souza lima 02/08/2016 22:01
já deveria ter desligado...demoro....atrasado como sempre
demostenes de souza lima 02/08/2016 22:00
só aqui mesmo...quanto custa anergia dessa termica...isso deve ser da coelce que monopoliza e com isso temos a enrgia mais cara da BRASIL.
Alexandre Araújo Costa 02/08/2016 09:41
Na verdade, 762 litros por segundo dá para abastecer quase meio milhão de pessoas se tomarmos como base o consumo doméstico das pessoas nos bairros pobres, que varia de 112 a 115 litros por pessoa por dia conforme dados da própria prefeitura de Fortaleza. Fechem as termelétricas já!
Alexandre Araújo Costa 02/08/2016 09:40
Na verdade, 762 litros por segundo dá para abastecer quase meio milhão de pessoas se tomarmos como base o consumo doméstico das pessoas nos bairros pobres, que varia de 112 a 115 litros por pessoa por dia conforme dados da própria prefeitura de Fortaleza. Fechem as termelétrocicas já!
Cynara 02/08/2016 07:15
Pra que essas termoelétricas então? Porque não investir em energia limpa ao invés dela? Quem são os donos dela? Alguém está ganhando muito dinheiro enquanto milhares passam sede!
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